segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Ensinamento e a 'Canção do Mar'

Os problemas significativos que enfrentamos
não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento
em que estávamos quando os criamos.
(Albert Einstein)


Algumas coisas são difíceis de entender, quanto mais de explicar. Eu por exemplo, coleciono coisas desde que me conheço por gente. Primeiro foram carros esportivos em miniatura, depois foram revistas em quadrinhos e livros, atualmente, um pouco de tudo que a internet disponibiliza que eu considero que me trará algum acréscimo cultural; filmes, músicas, livros, etc. Infelizmente ainda não consegui colecionar dinheiro – ainda.

Porém, sem sombra de dúvida, de todas essas coisas que já colecionei, ou coleciono, a minha mais maravilhosa coleção é composta pelos meus amigos; as centenas de pessoas formidáveis que me ajudaram a compor minha história de vida, aquelas que passaram e muito deixaram para mim, e as que permanecem e frequentemente me presenteiam com algo único.

Certa vez eu estava reclamando a um amigo, que eu havia perdido duas horas assistindo a um péssimo filme que passara na TV. Nisso passou por nós um professor – cujo nome agora lamentavelmente me foge da memória – que ao ouvir minha lamúria, parou e calmamente me disse: "Meu rapaz, você disse que perdeu duas horas assistindo a um péssimo filme. Você sabe o que isso significa?"

_ Que preciso escolher melhor os filmes para assistir? – perguntei desinteressadamente.

_ Não meu rapaz. Significa que você perdeu duas horas da sua vida. Perceba que não foram apenas duas horas perdidas, mas duas horas da sua vida! Algo irrecuperável. Não é como perder um chaveiro, ou algo do tipo; o que você perdeu é inestimável. Por isso, quando você se dispuser a fazer alguma coisa – mesmo que seja assistir a um filme que no final você conclua que ele é péssimo – tente tirar algo de bom desta experiência, sempre existe algo de bom em todas as experiências, mesmo que você não perceba de prontidão. – disse o professor pousando a mão sobre meu ombro, no que em seguida emendou – Tente achar algo que você possa aproveitar de ter assistido 'O Ataque dos Tomates Assassinos' e com um sorriso seguiu para a sala de aula.

Estranhamente, este foi um dos maiores ensinamentos que recebi na escola: "Sempre extraía algo de bom de suas experiências." – e desde então, assim tenho tentado fazer.

Agora, aqui pensando em quais seriam as palavras que melhor se encaixariam para expressar a miríade de pensamentos que invadiu a minha mente, fui tomado por um sentimento estranho. Não sei se é decepção, ou indignação, mas me dei conta de que de todos os ensinamentos que recebi na escola, os que foram realmente importantes para me tornar um ser humano melhor, não foram os ensinamentos pelos quais eu fui diplomado. E o mais esquisito é que não me lembro de cabeça da fórmula de Bhaskara e honestamente acho que também não lembro ao certo para que ela é utilizada. "Sábia Wikipédia me ajude!".

Bom, enquanto eu vou procurar a explicação sobre a fórmula de Bhaskara, deixo para vocês um poema que escrevi recentemente, ops... um poema que Nótlim Jucks escreveu recentemente, hummmm... ou seria... um poema que eu e Jucks escrevemos recentemente...

Acho que isso está meio Breuer x Nietzsche.

Ok, ok. Exagagerei! Mirtu x Jucks não pode nem de perto ser comparado a Breuer x Nietzsche; além do que, Mirtu x Jucks é o embate de alguém consigo (ou não =); mas a comparação foi mais no sentido do pensamento de Breuer sobre Nietzsche; que foi algo mais ou menos assim: "Eu já não sei mais. Quando começamos, eu tinha certeza de eu estava ajudando Friedrich. E agora, sinto que é ele quem está realmente me ajudando." – excerto inspirado no filme: 'Quando Nietzsche Chorou'.

Ah! O poema que segue, foi um presente feito para uma pessoa com quem andei conversando esses dias. Foi durante uma destas conversas que eu percebi que preciso de uma 'Musa Inspiradora' para o poeta Nótlim Jucks. Espero que seja do gosto de vocês:

A Canção do Mar
poesia de Nótlim Jucks

Há uma antiga canção que vem do mar,
que desordenadamente diz
que quando o ar fica irrequieto e quente,
até mesmo o tempo tem vontade de parar.

É um fenômeno que acontece quando chove
e ela tranquilamente se deita para sonhar.
Quando as portas mitológicas do Devir se abrem
e o mundo real dos mortais estremece.

Ela é assim... mesmo adormecida parece um ciclone.
Como aquele que arrebatou a pequena Dorothy
e a levou para um mundo sem igual,
um mundo que só é permitido encontrar se ela deixar.

Ela é uma força provocativa que dobra os ventos;
os suaves que murmuram quando vem d’Oeste
e até mesmo os violentos e poderosos,
que não suspiram quando vem do Norte.

Ela é igualmente bela as ninfas míticas;
aquelas que na floresta criaram Júpiter
e seduziram os filhos do Deus imortal.
Instigando-os a sonhar mais e querer ser.

Ela é assim... como um ciclone que mesmo parado
movimenta o mundo ao seu lado.
Ocupada sem se preocupar
se é verdade o que dizem sobre o mundo acabar.

Ela é assim... inexplicável como a canção do mar,
formidável como os mitos de todo lugar.
Provocativa, perturbadora,
o sonho dos que ainda podem sonhar.

                                                           

*Fonte de referencia: "Mitologia Geral – A idade da Fabula", Thomaz Bulfinch.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ser ou não ser. Qual a questão?

Acredita,        
se eu não fosse quem eu sou,
se eu não fosse Alexandre,
queria ser Diógenes.
(Alexandre da Macêdonia, O Grande)

Alexander encontra Diógenes (Pintura de Sebastiano Ricci)
Essa semana chegou ao termino, na empresa que trabalho, um excelente curso que participei; de "Comunicação & Negociação", com Roza Moscardi (http://www.rozamoscardi.com.br/). Durante o curso, foi realizado um choque comportamental que me ajudou a reconhecer e fortalecer alguns aspectos pessoais pouco exercitados e/ou muitas vezes acomodados.

Depois disso, conversando com um amigo, me lembrei da frase que abre esta publicação, pois ela enfatiza o reconhecimento máximo de si mesmo. Alexandre, ao expressar sua admiração por Diógenes, explicita que se fosse para ele ser outra pessoa, ele somente e tão somente seria, se ele não fosse quem ele era. Note o PODER pessoal afirmado na frase. O maior poder do Universo está dentro de nós, se aprendermos a usar este poder interior, nada pode nos impedir de chegar onde quisermos, de ser tudo que podemos ser.

A frase de Alexandre, O Grande, encontra-se na ótima trilogia de Valerio Massimo Manfredi, Aléxandros.

Apesar de o cotidiano "segurar" algumas publicações do Blog, elas aguardam no "forno", o que aproveito para agradecer todos os comentários deixados, as visitas realizadas e como canta o violeiro, vamos 'tocando em frente' (belíssima composição de Almir Sater e Renato Teixeira).

Encerro a publicação de hoje, com um poema de Nótlim Jucks, que expressa um sentimento no limiar, sublime, puro e simplesmente. Um grande abraço a você que chegou até aqui ;-)
Silêncio (Ilustração de Ma Deva Padma)
Sendo amor
poesia de Nótlim Jucks

Aqui em meio à tranqüilidade
nem um pouco interrompida,
meu coração se acalma
e minha mente se dirige a Deus.

Há uma perene incerteza no ar,
mas não nos cabe conhecer o amanhã.
Hoje devemos fazer por merecer,
tudo que temos e que podemos ter.

Eu carrego em meu coração um amor puro,
livre de inveja ou cobiça
e tento a cada dia deixá-lo mais livre,
de forma que ele se torne tudo que pode ser.

Mas há uma vontade imensa
de estar presente e ser importante.
Sem falsas verdades ou meias mentiras,
apenas com cuidado a pessoa amada.

O amor tem dessas coisas,
preenche nossa vida e ilumina.
Mas por vezes nos castiga
sem vontade é verdade, mas judia.

Por isso é difícil interpretar o amor.
Conhecer suas nuances de dor
e seus prazeres de paixão e calor,
se não fosse assim não seria amor.

sábado, 2 de abril de 2011

Qual é o teu legado?

Não é uma tragédia de vida
não alcançar suas metas.
É uma tragédia de vida,
não ter metas para alcançar.

Não é uma calamidade
não conseguir realizar seus sonhos.
É uma calamidade
não ter sonhos para realizar.

Não é um desastre
não ser capaz de alcançar seus ideais.
É um desastre
não ter ideais para alcançar.

Não é uma desgraça
não alcançar as estrelas,
mas é uma desgraça
não ter estrelas para alcançar.
(poesia do Dr. Benjamin Elijah Mays)

(O Nascimento de Vénus, masterpiece de Botticelli)
Nos últimos cinco anos, tenho dedicado boa parte do meu tempo com estudos de metafísica, o que fez com que eu me deparasse com uma diversidade enorme de vertentes filosóficas, e uma diversidade grande e distinta de pessoas ('tamu junto' mestre Issa =) que de alguma forma atuam com questionamentos metafísicos – os quais copiei da Wikipédia, por achá-los extremamente propícios: Há um sentido para a existência do mundo? A organização do mundo é necessariamente essa com que deparamos, ou seriam possíveis outros mundos? Deus existe? Se existe como podemos conhecê-lo? Existe algo como um "espírito"? Há uma diferença fundamental entre mente e matéria? Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados de livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas?

Nestes estudos, em um determinado momento me deparei com um pergunta simples: "Qual é o teu legado?". Foi quando descobri algo que considerei fabuloso. O termo em inglês masterpiece pode ser traduzido como: obra-prima; trabalho brilhante – mas a beleza é que literalmente simboliza a "parte do mestre", aquilo daquela pessoa, que ela está deixando para o mundo – uma parte de si. E cada momento de nossa vida, é uma masterpiece, é o legado que estamos deixando para o mundo – o nosso brilho.

Neste sentido vou tentar transcrever um filme de entrevistas, que assisti recentemente, chamado "The Opus", que tem como tema, a obra da vida, a grandiosa composição que realizamos durante nossa existência. Tem tudo haver com o projeto "Plenitude", que publicamos aqui no Blog:

No fundo, todo mundo tem um sonho, um chamado, uma visão, uma inspiração de alcançar algo maior. E isso tem haver com quem decidimos ser. É o que dá autenticidade a nossa vida, é o que nos faz realizar e alcançar. E podemos iniciar essa nossa "cruzada", em tenra idade, ou mais tarde – isso não é importante. O importante é que nós a iniciemos, que busquemos um modo, que façamos aquilo que amamos fazer; algo que nos encha de energia, que nos apaixone e nos comprometa, convertendo-nos em tudo que podemos ser.
Sonhe Grande
Por vezes, as pessoas escondem seus propósitos de vida tão fundo em seu interior, que acreditam que eles são demasiadamente grandes para serem realizados e assim, se atemorizam e congelam suas ações, se incapacitando de realizar. Mas é importante salientar que a vitalidade que se tem nos dias, é diretamente proporcional a intensidade com que se vive a sua "cruzada" pessoal.

Tudo que sentimos, dizemos e fazemos, reflete no mundo e volta para nós. Quando formamos uma visão clara daquilo que é importante para nós, para realizamos plenamente nossa existência, ocorre naturalmente à organização de eventos que se sucedem e se sincronizam entre si, de forma a nos ajudar nesta realização. É o que é chamado de intenção – o resultado da primeira evolução da vontade, depois de ela ter sido admitida como uma idéia.

Muita gente relaciona a intenção, com alguma força proveniente dos pensamentos, ou acredita que basta ter pensamentos positivos que estará realizando a evolução da vontade e atraindo o que deseja para si. Os pensamentos positivos obviamente trazem mais benefícios para si do que os pensamentos negativos, mas se não houver um verdadeiro envolvimento emocional com estes pensamentos, não há força do pensamento, não há fé.
Intenção
São os sentimentos que dão poder aos pensamentos e a fé. A verdadeira fonte de poder para as pessoas reside no coração, nos sentimentos de saber que podemos fazer. Nos sentimentos de amor por trás dos pensamentos; aí sim nos dirigimos para a inspiração e chegamos onde nunca pensamos que podíamos chegar.

Realizar é antes de tudo, acreditar em si mesmo.

A única forma para alcançar metas, é tendo uma visão clara delas. E essa claridade não necessariamente vem da cabeça, ao contrario, provém de dentro de nós. Quanto mais acesso nós temos aos nossos sentimentos reais; quanto mais acesso nós temos ao núcleo de nossa individualidade, começamos a ouvir o que nos é realmente importante, e com isso formamos uma visão clara de nossas metas.

Um dos passos que as pessoas não fazem muito apropriadamente é o primeiro passo da intenção. Numerosas vezes as intenções das pessoas são acompanhadas de sentimentos de obrigação, de dever. Quando o que as pessoas teriam que fazer seria deter-se – o que é algo muito difícil de fazer em nossa sociedade, porém é indispensável – deter-se e buscar em si a essência do que se quer.

Nos anos 60, o presidente Kennedy colocou como meta para a NASA, colocar um homem na lua até o final daquela década. A NASA então traçou um plano de direção de como se verificaria o êxito desta meta. E concluiu que o êxito não seria colocar um homem na lua, e sim fazer um grupo de astronautas retornar com segurança para a Terra. Assim dirigiram e traçaram planos para isso. E através de um grupo de cientistas que "viram" mais do êxito, direcionaram melhor os seus planos.
O êxito real não foi colocar um homem na lua,
mas sim trazê-lo de volta com segurança a Terra
O nosso grande problema é que muitas vezes não temos uma visão clara de o que será o nosso êxito.

Se nós queremos chegar rapidamente ao que desejamos, temos que ter uma visão clara do que queremos e porque o queremos. O que significa para nós conseguir isso, porque necessitamos disso em nossa vida e intensamente, se apoiando nestes porquês, vamos adquirindo mais poder para alcançar esses desejos.

Ao realizarmos esse processo podemos cair em uma pergunta: "Como começo?" – Com uma decisão, a decisão de começar. Pois a maioria das pessoas apenas espera. Esperam ter mais tempo, esperam saber mais, esperam fazer mais, entender mais, esperam o tempo certo. O tempo certo é agora, assim que se decidir começar. Não podemos nos sentar em um sofá e esperar que as coisas aconteçam. A visão e as metas podem surgir assim, mas para realizar precisamos agir, colocar nosso plano em andamento. Que plano? Começar! Um plano simples hoje é melhor que um plano perfeito amanhã, porque o amanhã não existe.
Plano simples
Não devemos saber tudo antes de começar, o resultado final jamais terá todas as respostas e o processo tampouco espera que todas as respostas sejam encontradas. Basta que comecemos, sem fazer perguntas paralisantes. Entendendo que vamos dar de cara com o desconhecido e que isso tem valor, pois é conhecer coisas novas é saber que as respostas aparecerão e se ajustarão a cada passo que dermos. Muitas das respostas aparecem com a ação, não com o calculo e devemos aprender isso também. Ao enfrentarmos o desconhecido, podemos recordar a frase de Douglas Vermeeren: "Os resultados finais não são perfeitos, se improvisam."

Todas as pessoas têm grandes idéias, e se sentem entusiasmadas: "Uau, eu vou fazer isso." – Porém, sabe o que acontece? Nunca o fazem. Elas pensam, se entusiasmam, talvez por uma hora, por uma dia, uma semana, ou um mês, porém logo se vai. Não tomam qualquer ação. Realmente não estavam comprometidos, ou apaixonados, é como uma idéia fugaz. E uma das coisas para se ter êxito, uma das mais importantes para se ter êxito é que temos que sonhar, temos que ter uma visão clara desse sonho, temos que começar um plano, e devemos ir atrás disso tudo.

Se não tomarmos nenhuma ação, não veremos nenhum resultado. Devemos tomar ações, talvez uma pequena, depois uma grande. Mas é o que é chamado de "ação inspirada", porque é algo que vem de dentro de nós. Devemos bater à porta do nosso interior e buscar; ver bons filmes, ler bons livros, realizar cursos, o que seja necessário de nossa parte, para realizarmos o processo de criação de nossa obra de vida, de nossa existência.
Ação para alcançar resultados
Onde há graça, há também adversidade. Sempre que trabalharmos, encontraremos obstáculos. Muitas pessoas se vêem em estado adverso por terem sofrido um acidente, por terem adoecido, ou por terem nascido com alguma deficiência; então quero transcrever o depoimento de Peggy O'Neill que nasceu com nanismo e teve que enfrentar todas as adversidades que a sociedade lhe imputou devido essa condição:

"Um dia eu estava sentada com meu professor – meu mestre de crescimento pessoal e espiritual. E ele me disse – 'Peggy, creio que você gasta muito do seu tempo vivendo a fantasia de que algum dia, você irá acordar do tamanho médio das pessoas. E estando no tamanho médio das pessoas, que os seus problemas irão embora, simplesmente desaparecerão. Mas isso não é real. Então seria muito mais produtivo que você dirigisse sua concentração para as coisas que você pode mudar, coisas como sua atitude, suas crenças, sua conexão espiritual, e toda essa classe de coisas.' E esse foi um ponto de mudança para mim. Porque me dei conta de algo importante e disse a mim mesma: 'Meu deus, eu acredito realmente nesta fantasia... e porém devo conviver com isso, e tenho que aceitar que não posso mudar meu tamanho exterior. ', mas vi que podia mudar meu tamanho interior, e isso me ajudou a me tornar uma autora de livros, coach profissional e palestrante de sucesso."

Devemos encontrar o melhor de nós mesmo e nos elevarmos, se por alguma razão desdenharam de alguma de nossas limitações, temos que olhar mais adiante e fazer mais, trabalhar mais. Nunca dando nossos sonhos como vencidos.
Encontre sua grandeza
Todo mundo experimenta algum fracasso em vida, se não o experimentou é porque não fez nada de novo em sua vida, porque tudo que é novo requer falhas, é um fato, faz parte do processo de aprendizado. Às vezes é necessário dar um passo atrás para dar muitos passos adiante.

Quando bebês, para aprendermos a caminhar, nós nos levantamos e caímos incontáveis vezes; assim é o processo de viver, é tentar, cair, tentar de novo, cair, até que você se levanta e nunca mais caí, pois você aprendeu como caminhar, você desenvolveu seu equilíbrio. Você se tornou excelente no que faz.

Como diria Aristóteles: "Excelência, não é um ato, mas um hábito."

Assim que se ingressa no habito da excelência e esta se torna um propósito alto e de grande paixão, todas as nossas recordações, que são as "impressões digitais" que deixamos em nossa existência, terão atingido o estado da arte.

Por isso, agora vamos pensar em nossos momentos felizes. Os meus certamente não foram momentos que eu estava sozinho em casa, vendo televisão. E acredito que os seus também não. Creio firmemente que foi um momento em que você fazia algo com alguém, ou algo para alguém que não podia fazer algo sozinho, ou quando você ajudou alguém a trazer seus sonhos para realidade, ou compartilhou um pouco de você com alguém. A vida não se trata do que você viu, mas do que você fez e a diferença que você pode fazer enquanto você estiver aqui, your masterpiece.
Você é sua Obra-prima