domingo, 21 de agosto de 2011

Descobrir por Si Mesmo

Um dos dias mais tristes da minha vida foi quando mamãe disse que o Super-Homem não existia. Eu lia as revistas em quadrinhos e adorava, pois até mesmo nas profundezas do gueto a gente acreditava que ele viria, sem saber quando, pois ele sempre aparecia e salvava as pessoas boas, elas não acabavam... eu estava lendo uma revista, talvez na 4ª ou na 5ª série, quando perguntei à mamãe:

"O Super-Homem existe?"
"O Super-Homem não é real." – ela respondeu.
"Ele não existe? – perguntei perdido.
"Não, ele não é real." – ela insistiu.

Então ela achou que eu estivesse chorando por algo semelhante à inexistência do Papai Noel. Mas eu chorava porque não havia ninguém vindo com poder suficiente para nos salvar. [Geoffrey Canada - Esperando o Super-homem]

Esperando o Super-homem
'Esperando o Super-homemé um documentário que analisa as falhas do ensino público americano e o filme recebeu o 'Prêmio de Público' como melhor documentário de 2010, no Sundance Film Festival. Abro esta publicação com o dialogo de Geoffrey Canada e sua mãe, devido ele acreditar na época desta conversa, que a única maneira de ele ter uma vida melhor do que a que vivia no gueto, seria com "Super-Homem" vindo salva-lo; porém Geoffrey se tornou o "Super-Homem" para si mesmo e para muitas outras crianças, e fez isso através da educação, educando-se e criando uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo expandir as oportunidades educacionais para todas as crianças norte americanas.

Muitas vezes acreditamos que o problema da educação, seja uma questão dos países subdesenvolvidos, pobres e com má distribuição de renda; e este documentário faz uma analise do sistema educacional norte-americano e mostra que o problema do "Acesso à educação" - definido no programa de 'Metas de Desenvolvimento do Milênio' - não é um privilegio dos países do antigo 3º mundo, mas um problema global.

Volto ao tema que já havia abordado na publicação 'Projeto do Milênio', pois gostaria de deixar a sugestão dos links abaixo, para que todos conheçam as características do 'Projeto do Milênio', do qual todos fazemos parte:

Porém a publicação de hoje, é voltada a nós mesmos, quanto a sermos indivíduos que aprendem. Pois se você está lendo esta publicação, você é uma pessoa privilegiada, que faz parte de uma minoria global educada. E o texto que trago é uma compilação que fiz a partir de um livro de L. Ron Hubbard, que apesar de toda controvérsia que envolve o autor, considerei muito pertinente a maneira como ele aborda o 'aprendizado' em si.

Talvez o tema não lhe chame muito atenção, mas lhe convido a lê-lo, visto que pode lhe apresentar uma obviedade que muitas vezes não notamos, em meio ao turbilhão de informações que recebemos diariamente, de todas as formas. Estas informações nos tornam bem informados, ou alienados?

APRENDER

Existem duas maneiras como os homens geralmente aceitam as coisas, nenhuma das quais é muito boa: uma é aceitar uma afirmação porque a 'Autoridade' diz que ela é verdadeira e deve ser aceita. E a outra é pela preponderância de acordo existente entre as outras pessoas.

A preponderância de acordo, é muito freqüentemente o teste público geral de sanidade ou insanidade. Suponha que alguém entrasse numa sala cheia de gente e de repente apontasse para o teto e dissesse "Ah, olha! Há uma aranha enorme de três metros ali no teto!" Todos olhariam, porém mais ninguém veria a aranha. Finalmente, alguém acabaria por lhe dizer isso.

"Existe sim!", ele afirmaria e ficaria muito zangado quando descobrisse que ninguém concordava com ele. Se continuasse a afirmar a sua crença na existência da aranha, ele muito em breve se encontraria internado num manicômio.

Nesta sociedade, um tanto ou quanto nebulosamente erudita, a definição básica de sanidade é se uma pessoa concorda ou não com todos os outros. É uma maneira muito desleixada de aceitar a evidência, mas é muito freqüentemente usada como o principal critério de avaliação.

E depois há a Regra de 'Autoridade': "O Dr. J. Beltrano concorda com a sua afirmação? Não? Então, é claro que não pode ser verdadeira. O Dr. J. Beltrano é uma 'Autoridade' eminente neste campo."

Um homem chamado Cláudio Galeno dominou em tempos passados o campo da medicina. Outro homem chamado William Harvey transformou a posição cômoda de Galeno, com uma nova teoria da circulação sangüínea. Galeno tinha concordado com as pessoas do seu tempo sobre os "fluxos" do sangue. Eles não sabiam nada sobre o funcionamento do coração, aceitaram tudo o que lhes foi ensinado e observaram muito pouco por conta própria.

Harvey trabalhou na Academia Real de Medicina, e descobriu por meio de vivisseção animal, a verdadeira função do coração. E ele teve o bom senso de guardar para si as suas descobertas durante algum tempo.

Leonardo da Vinci de alguma maneira descobriu e postulou a mesma coisa, mas ele era um "artista louco" e ninguém acreditava nele naquela época. Harvey fez parte da audiência de uma peça de Shakespeare em que o dramaturgo fez a mesma observação, porém havia mais uma vez o sentimento de que se tratava de um "artista louco", ou no mínimo excêntrico, caracterizando assim que estes artistas nunca poderiam contribuir com nada significativo para a sociedade, o que fez com que todos, exceto Harvey, considerassem que aquelas declarações não passassem de ficção.

Finalmente, Harvey anunciou a sua teoria. Imediatamente, gatos mortos, fruta podre e cacos de jarros de vinho foram atirados na sua direção. Ele provocou uma grande agitação nos círculos médicos e sociais até que finalmente um médico, em desespero, fez a seguinte declaração: "Eu prefiro errar com Galeno a estar certo com Harvey!"

O Homem não teria avançado absolutamente nada, se este tivesse sido sempre o único método de testar provas. Mas de vez em quando durante o progresso do Homem, existiram rebeldes que não estavam satisfeitos com a preponderância da opinião e testaram o fato por si mesmos, observando e aceitando os dados da sua observação, e depois testando-o de novo.
Helicóptero de Leonardo Da Vinci
AVALIAÇÃO DE DADOS

O Homem nunca soube muito sobre as coisas das quais sua mente está preenchida na sua maior parte: Dados.

O que são os dados? O que é a avaliação de dados?

Durante todos os anos em que a psicanálise ensinou as suas doutrinas a cada geração de médicos, foi usado o método autoritário, como se pode verificar lendo alguns dos livros sobre o tema. Nestes encontramos interminavelmente: "Freud disse..." O que é realmente importante não é que "Freud disse" uma coisa, mas sim: "Os dados são valiosos? Se são valiosos, até que ponto são valiosos?" Pode ser dito que um dado é tão valioso quanto tenha sido avaliado. Um dado pode ser provado na medida em que possa ser avaliado por outros dados e na medida em que a sua magnitude seja estabelecida pelo número de outros dados que ele clarifica. Assim, o maior dado possível seria aquele que clarificasse e identificasse todo o conhecimento que o Homem tem no universo material.

Porém, infelizmente não existe tal coisa como um "Dado Primário". Não pode haver um só dado, mas sim dois dados, visto que um dado é inútil a menos que possa ser avaliado. Além disso, tem de haver um dado de magnitude semelhante com o qual avaliar qualquer outro dado.

Os dados só são seus, se você os tiver avaliado. Os dados são seus por meio da 'Autoridade' ou são simplesmente seus. Se os dados são seus por 'Autoridade', alguém os impôs a você. É claro que se você fizesse uma pergunta a um indivíduo que você acreditasse que o trabalho dele possuí valor, e ele lhe desse uma resposta, esse dado não lhe seria imposto. Mas se você se afastasse dele acreditando que esse dado existia, sem se dar ao trabalho de investigar a resposta por si mesmo - sem o comparar com o universo conhecido – você não chegaria a completar o ciclo de aprendizagem.

Mecanicamente, a principal coisa que está errada na mente, é naturalmente, a turbulência que ela contém. Mas a sobrecarga de informação nesta sociedade, é a educação imposta que o indivíduo nunca foi autorizado a testar. Literalmente, quando lhe dizem para não aceitar a palavra de ninguém como um dado absoluto, estão pedindo que quebre um padrão de hábito que lhe foi imposto quando era criança.

O seu professor pode ter lhe dito o que ele pensava ser verdadeiro e tê-lo convidado a verificar isso por si mesmo. Mas se você não o verificou, é muito provável que não tenha os fundamentos do ensinamento suficientemente bem na mente, para aplicar confortavelmente qualquer coisa que tenha aprendido.

O professor pode lhe dizer o que ele pensou ser verdadeiro e o que outros pensaram ser verdadeiro, mas nunca deve lhe pedir que aceite sem questionar. Qualquer discordância que tenha com uma teoria, é uma coisa que só você pode resolver. A teoria está correta ou não está correta? Só você pode responder isso. Ninguém pode responder por você. Podem lhe dizer o que outros conseguiram quanto a resultados e o que os outros observaram, mas você não estará realmente educado até que tenha conseguido os resultados por si mesmo.

No momento em que um indivíduo abre a boca e pergunta: "Onde está a validação?", você pode ter a certeza de que está olhando para um homem que não tem suficiente inteligência nem delicadeza de sentimentos. Esse homem está dizendo, sem rodeios e abruptamente: "Eu não posso pensar por mim mesmo. Eu preciso de uma 'Autoridade'." Onde ele poderia procurar a validação exceto no universo físico e na sua própria realidade subjetiva e objetiva?
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UM OLHAR SOBRE AS CIÊNCIAS

Infelizmente, estamos cercados por um mundo que se autodenomina um mundo científico. Mas na realidade, este é um mundo de 'Autoridade'. É verdade que aquilo que é a ciência atualmente, está muito mais avançado do que o conceito hindu do mundo, em que o mundo estava assentado sobre o dorso de sete elefantes, que estavam em pé sobre sete pilares, que se erguiam sobre o dorso de uma tartaruga na lama, abaixo da qual havia lama até o infinito.

A razão pela qual a engenharia e a física avançaram tanto em relação às outras ciências, é o fato de colocarem problemas que punem o Homem com muita violência se ele não examinar cuidadosamente o universo físico. Um engenheiro tem de enfrentar o problema de abrir um túnel através de uma montanha para construir uma ferrovia. Os trilhos são construídos até a montanha de ambos os lados. Se ele calcular o espaço incorretamente, as duas entradas do túnel não se encontrarão no mesmo nível. Seria tão evidente para todos os interessados que o engenheiro cometeu um erro, que ele toma todo o cuidado para não cometer tal erro. Ele observa o universo físico, não só em termos de que as entradas do túnel têm de se encontrar com precisão de um milímetro, mas também em termos de que se ele calcular mal as características da rocha que está perfurando, o túnel ruirá - um incidente que seria considerado uma ocorrência muito desafortunada e infeliz para a construção.

A biologia está mais perto de ser uma ciência real, do que algumas das outras, isso porque no campo da biologia, se alguém cometer um erro muito grande sobre um micróbio, o resultado imediato pode ser dramático e aterrorizante. Suponha que um biólogo foi encarregado de injetar plâncton num reservatório de água. Os plânctons são "germes" microscópicos que são muito úteis ao Homem. Mas se por engano o biólogo injetasse germes de tifóide no reservatório de água, haveria um resultado imediato e dramático.

Suponha que um biólogo é incumbido da tarefa de produzir um fermento, que quando colocado na massa de pão branca, tornasse o pão castanho. Este indivíduo está perante a necessidade de criar um fermento que não só se comporte como fermento, mas que sirva de corante. Tem de lidar com o aspecto prático do problema, porque depois que ele anunciar o seu sucesso, há o "teste fato": O pão é comestível? E o "teste do pão castanho": O pão é castanho? Qualquer pessoa poderia fazer o teste facilmente e todos saberiam muito rapidamente se o biólogo teve sucesso ou falhou.

No campo das humanidades, a ciência tem andado completamente à deriva. Têm sido seguidos princípios autoritários que não são questionados. Qualquer pessoa que aceite conhecimento sem o questionar e avaliar por si mesma, está se mostrando incapaz em relação a esfera de conhecimento.
Conhecer
FUNDAMENTOS

Quando um indivíduo tenta erguer os planos de uma vida ou de uma profissão com base em dados que ele próprio nunca avaliou, não lhe será possível ser bem-sucedido.

Os fundamentos são extremamente importantes, mas antes de tudo a pessoa precisa aprender a pensar para ter uma certeza absoluta sobre um fundamento. Pensar não é particularmente difícil de aprender. Consiste meramente em comparar um determinado dado com o universo físico, tal como este é conhecido e observado.

Sempre que existe uma base autoritária na sua educação, você não está realmente aprendendo. O autoritarismo é pouco mais do que uma forma de hipnotismo. A aprendizagem é imposta sob a ameaça de alguma forma de punição. Um aluno é empanturrado com dados que não foram avaliados individualmente, tal como um taxidermista empanturra uma cobra para empalhá-la. Tal estudante estará bem informado e bem educado segundo os padrões atuais, mas infelizmente, ele não terá muito êxito e satisfação na profissão que escolheu.

Subjacente a uma afirmação autoritária está à indecisão. Não permita que a sua educação assente na areia movediça da indecisão.

Examine todo o tema numa base muito crítica, não com a atitude de quando estava na escola, em que simplesmente aprendeu que isto e aquilo eram verdadeiros, e que uma vez que aprendeu isso primeiro, a primeira aprendizagem tem precedência. Não cometa o erro de criticar uma coisa na base de esta coincidir ou não com as opiniões de alguma outra pessoa. O ponto pertinente é se esta coincide ou não com a sua opinião. Está de acordo com aquilo que você pensa.
Descobrir por si mesmo
Tome o tempo e o esforço de fazer um exame completo do assunto introspectivamente e por observação. O caminho difícil é sentar-se para memorizar um milhão de palavras - o método empregado por muitos sistemas educacionais nesta era. Examine o assunto, estude, questione e aplique, então terá descoberto alguma coisa por si mesmo. E ao fazer isso, poderá bem descobrir muito mais. Não permita que a 'Autoridade' de uma só pessoa ou escola de pensamento, crie uma conclusão antecipada dentro da sua esfera de conhecimento. Com estes princípios de educação em mente é que você pode se tornar um indivíduo com educação verdadeira.
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É a possibilidade que me faz continuar e não a certeza. Uma espécie de aposta da minha parte. E embora possam me chamar de sonhador, louco ou qualquer outra coisa; continuo acreditando que é possível.

Sonhos reais
poesia de Nótlim Jucks

Às vezes sonhamos demais,
quase sonhos reais,
são coisas incríveis
e nos parecem normais.
Por mais que eu tente compreender,
eu termino por me perder.
Mas continuo daqui,
pois o caminho diante de mim
é que me diz para onde ir.
Não quero perder meu brilho
como uma estrela morta;
nem quero fugir com medo do destino.
Tudo que quero é sonhar
e se possível, e se eu assim fizer,
quero alguns sonhos realizar.
Às vezes sonhamos demais.
Mas às vezes, nossos sonhos
são tudo que temos,
então os fazemos reais
e nos tornamos mais que normais.
Por acreditarmos,
lutarmos,
e vivermos nossos sonhos.

domingo, 14 de agosto de 2011

Esta Noite


Treine si mesmo a deixar partir 
tudo que teme perder.
Mestre Yoda

Viagem Interior
A lua está linda hoje; daqui da janela de casa eu a acompanhei logo acima dos prédios e agora lá no alto, encravada e solitária no céu sem estrelas. Ironicamente hoje, eu e a lua temos algo em comum – ambos reluzimos à noite.

Estes dias uma amiga me cobrou algumas promessas que fiz no Blog, olhei para ela e parafraseando Renata Ricci – no comercial da Renault – disse: "Uau!" – mas completei com surpresa – "Nem sabia que você lia o Blog". Porém, a verdade é que ela está certa, devo algumas publicações que escrevi aqui que realizaria; como exemplo, a publicação sobre educação que comentei no 'post' anterior. As desculpas brotam na minha mente, mas elas são desnecessárias, pois eu quero publicar tudo que escrevi, apenas às vezes tento casar as publicações com um momento vivenciado.

Ela também me perguntou por que nunca publico nada a respeito do meu trabalho com tecnologia da informação e comunicação; e eu disse a ela que, apesar de eu gostar muito do que eu faço, o que eu mais gosto no meu trabalho é o contato com as pessoas; as oportunidades que este trabalho tem me proporcionado de conhecer pessoas novas, de algumas vezes, conhecer outras regiões e suas culturas; isso é o que carrego de valor do meu trabalho e é o que tento trazer para o Blog. A tecnologia, como é comum a ela, é periférica; o valor está nas pessoas – fato este, que por ocasião, muitos se esquecem.

Devo confessar que tem sido um pouco difícil conciliar algumas coisas; parece que depois que o mestre Issa foi embora para Colônia (Alemanha), eu perdi um pouco o fio à meada. É o MBA que me ocupa o Sábado todo, o projeto de 'Faturamento' no trabalho que me tira a paciência, o 'tal' do Tempo que não para e muitas vezes não o encontro – contudo, o importante é seguir o exemplo deste mesmo cara, o 'tal' Tempo, e não parar jamais, seguir em frente e de preferência com alegria no coração.

Neste momento, a lua saiu do meu campo de visão, o que significa que ela continua sua rota, ou nós a nossa. Eu não sei o que o futuro me reserva, devido à linha da vida ser tão tênue e delicada, sei, porém, que vivo hoje da minha melhor maneira; sonho e planejo o futuro, guardo e reconheço o passado, mas vivo o presente e desta forma tudo que preciso está aqui comigo – e é um prazer compartilhar isso com vocês, se assim vocês também desejarem.

Para encerrar hoje, publico um poema de Eric Clapton; o que pode ser considerado uma coisa qualquer, pois as composições do Sr. Clapton podem ser facilmente encontradas por aí; porém o faço aqui, pois percebi que neste exato momento que escrevo, acaba de entrar na minha lista de reprodução de musicas: "Change The World" – sendo assim, apreciem comigo...

Se eu pudesse alcançar as estrelas,
puxar uma delas para baixo
e dirigir sua luz para o meu coração,
então você poderia perceber a verdade:
Que este amor que tenho no interior
é tudo que aparenta ser.

Por hora, eu percebo que
ele está apenas nos meus sonhos...
Mas eu posso transformar o mundo
e ser uma luz no seu universo.

Você pensaria no meu amor como algo realmente bom,
se eu pudesse transformar o mundo?

Se eu pudesse ser rei,
mesmo que por um dia,
eu a consideraria minha rainha,
e não faria de outro modo.
Então nosso amor governaria
e assim seria o nosso reino.

Mas até então, sou apenas um tolo
desejando o dia...
que eu possa transformar o mundo,
e ser uma luz no seu universo.

Você pensaria no meu amor como algo realmente bom,
se eu pudesse transformar o mundo?

Por você eu transformaria tudo;
mas isso também não é toda a verdade.
Eu não consegui transformar a mim mesmo
a ponto de ser uma luz no seu universo,
ainda assim...

Se eu pudesse alcançar as estrelas,
puxar uma delas para baixo
e dirigir sua luz para o meu coração,
então você poderia perceber a verdade:
Que este amor que tenho no interior
é tudo que aparenta ser.


*composição de Eric Clapton  versão adaptada

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mudanças


Eu te amo e muitas vezes eu te odeio.
Odeio não ouvir alegria na tua voz,
odeio teu silêncio repreensivo
e odeio te odiar por alguma coisa.
Odeio sentir que você está indo,
e me odeio por saber que estou te deixando ir.
Nótlim Jucks


Depois de vinte dias acertando a direção da minha vida pessoal e os rumos do Mirtu's Blog, é hora de voltar às publicações. O Blog mudou, eu mudei – de casa –, o mundo está mudando e passando por adaptações, então vamos mudar sem perder a nós mesmos e seguir caminhando em frente.

Eu havia preparado uma publicação sobre educação, mas vou atrasar o post, pois hoje quero algo menos formal e mais pessoal.

Quero que vocês conheçam meu amigo de moradia e vejam a visão da minha janela. Hoje publico apenas uma poesia, mas garanto, é só o começo...


Esse é o Clark; ele é estudante em intercâmbio
e está passando um tempo aqui em casa.


Fico só imaginando quando vierem buscá-lo.


Ou se ele resolve dar uma 'voadinha' por aí.


Bom, esta é a vista noturna da minha janela.
Bem urbana, mas bem legal, né?!

Para encerrar esta publicação, um poema que Nótlim Jucks escreveu para uma mulher que foi resposável por um último desequilibrio em seu coração bohêmio. Sendo assim:

Cativado com Fineza

Como fazer para não me apaixonar por você?

Acho que eu deveria te querer um pouco menos,
mas sinto que não posso, é tarde demais.
Estou perdido num mar de pensamentos
sem entender ao certo como matar essa aflição.

Como pode uma coisa assim surgir do nada?

Sinto que não posso fazer o que estou fazendo,
mas ao mesmo tempo é como se eu morresse
minuto a minuto sem saber se você estará aqui.
Talvez seja mais fácil se eu simplesmente partir.

Mas o que eu faço com esse sentimento estranho?

Esse que brota no meu peito e se alastra,
espalhando essa sensação estonteante.
Seria tão mais simples se não houvesse
essa coisa boa que tem me entorpecido os sentidos.

Será que consigo fechar meus olhos e não sentir mais?

Isso sei que não posso e não quero,
pois foi um longo tempo sem sentir,
foi uma triste estrada a que percorri,
obrigado por me fazer voltar a sorrir.

Sei que não posso me apaixonar por você!

Mas isso é algo que também não me importo.
Enquanto este sentimento estranho
que não quero nominar, estiver me fazendo bem
tenho certeza que não quero deixar de senti-lo.

Obrigado por me fazer voltar a sorrir.