sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um Conto de Natal para o Ano Novo

O melhor do Brasil é o brasileiro.
frase extraída da obra do folclorista 
Luís da Câmara Cascudo 
(1898-1986)
Natal - RN
2011, posso dizer que foi um ano muito bom. Dei-me de presente duas viagens maravilhosas, uma para Florianópolis-SC e outra para Natal-RN; mas acho que o que tornou essas viagens tão especiais, foi mais do que simplesmente suas paragens estonteantes, foram às companhias que pude desfrutar; no post "Meu Carnaval com Doug Beleza, Flor de Sol e O Quarteto Fantástico" pude descrever minha estada na "Ilha da magia" e hoje tenho o prazer de contar sobre minha andança na terra da "Noiva do Sol".

Na quarta-feira 07 de Dezembro meu coração palpitou mais acelerado de ansiedade; embarquei no último vôo de São Paulo para Natal. E era uma ansiedade dobrada, pois eu estava ansioso para encontrar a Morena mais maravilhosa do Rio Grande do Norte, que muito gentilmente fez questão de me receber no aeroporto.
Morena
Foi um vôo tranqüilo, sem sobressaltos ou atrasos. Eu estava munido de meu netbook – que por ironia estava com áudio pifado – e um livro do Wayne Dyer – e aqui, às vezes me pergunto por que leio estes livros, mas foi uma leitura agradável.

Chegando a Natal, aquela ansiedade que acelerava meu coração, já amolecia meus sentidos; o que não prejudicou minha percepção ao avistar a bela Morena potiguar que vinha em minha direção. E devo confessar que foi uma das mais agradáveis recepções de viagem que já tive. O que chega ser exponencial o sentimento, devido à hora de meu desembarque: 02hs00 da manhã.

Na quinta-feira 08 de Dezembro, pela manhã, fui agraciado mais uma vez com a companhia maravilhosa da Morena e assim se sucederia pelos próximos dias; razão pela qual minha viagem de 'mini-férias' foi uma das melhores da minha vida.

Com uma cordialidade indescritível, a Morena planejou me apresentar à cidade e todas as suas maravilhas. Logo que tomamos café da manhã, ela me levou para conhecer a "Fortaleza dos Reis Magos" – fundada em 1599 e marco inicial da cidade de Natal.
Fortaleza dos Reis Magos, por Frans Post
O caminho de onde eu estava hospedado até a fortaleza, foi por si só um passeio turístico. A Via Costeira é uma avenida de 10Km de extensão, com uma reserva ambiental de uma lado – o Parque das Dunas – e do outro, o fantástico oceano Atlântico que se apresenta em todo seu esplendor.
Fortaleza dos Reis Magos, dias e hoje
A "Fortaleza dos Reis Magos" possuí o formato de uma estrela e foi batizada com este nome em função da data do inicio de sua construção, 6 de janeiro de 1598, dia de Reis. Sem dúvida, uma viagem no tempo e um deslumbre aos olhos, pois a vista da fortaleza é sensacional.

Na volta da fortaleza, pelo caminho de cerca de 800 metros, é possível ver uma maravilha da engenharia civil – e aqui cito em homenagem a engenheira civil mais bonita do Rio Grande do Norte – a "Ponte da Redinha". Ela liga os bairros da Zona Norte de Natal e os municípios do litoral norte do estado aos bairros da Zona Leste de Natal e do litoral sul, além de outras regiões da cidade passando pelo Rio Potengi.
Ponte Newton Navarro - "Ponte da Redinha"
Já por volta do horário do almoço a Morena me levou para comer caranguejo – crustáceo que muitas vezes chamei de camarão e o qual jamais havia saboreado. Mais uma experiência nova e gratificante – apesar da dificuldade encontrada pelo paulista do interior, em 'descascar' o crustáceo – agora me dá até água na boca de lembrar. Há um lapso mental aqui, pois não me recordo o nome da praia, mas me recordo com vivacidade da tarde maravilhosa que passei ao lado da minha linda anfitriã.

À noite fomos a um barzinho pé-na-areia ao lado do "Morro do Careca" – uma enorme duna na praia, coberta por vegetação e com uma grande faixa de areia descoberta ao centro, daí seu nome. A noite estava fabulosa e alegre, dava para se avistar os enfeiteis natalinos que luziam pela orla e as luzes dos grandes resorts. Mas o que me encheu de encanto, foi mesmo o barulho do mar e minha companhia.

Meu 2º dia de 'férias' em Natal foi dedicado a conhecer as praias do norte e as dunas. Mais uma vez a Morena cuidou de tudo, reservou o passeio e me presenteou com sua alegria.

Passeio de bug
Se vocês forem para Natal, podem marcar um passeio de bug com o Elias, bugueiro gente boa e conhecedor dos lugares. Ele leva vocês para Genipabu, Pitangui, Jacumã e todas as maravilhosas dunas. Cruzar de 'balsa' o Rio Ceará-Mirim, certamente propiciará dois momentos singulares (devido as marés).

As 'balsas' na verdade são jangadas empurradas por meio de longos cabos de madeira, que servem de remos. O passeio de bug pelas dunas é muito bacana e muito mais intenso que qualquer montanha-russa, fora as belas e inesquecíveis vistas dos lugares.
Genipabu
Lagoa de Pitangui
Vale a parada na lagoa de Pitangui, que é um espaço de água doce, com estrutura de dar inveja às maiores praias urbanas do país; existem vários quiosques em que se pode saborear e bebericar.

Em Jacumã não deixe de experimentar o esquibunda e o aerobunda – modalidades esportivas exclusivas da região. As descidas duna abaixo são uma ótima aventura e excelente maneira de se refrescar.

À noite, já de volta a pousada e com banho tomado, nada melhor do que conhecer a noite de Natal. Há em Ponta Negra uma pizzaria muito bacana, Cipó Brasil, que possuí decoração peculiar e ótima comida.

Sabadão, dia de conhecer Pipa, a praia mais famosa do Rio Grande do Norte. A partir de Natal, basta seguir pela BR-101 em direção ao sul e cerca de uma hora depois se chega à charmosa vila.

O visual da estrada que vai beirando as falésias, logo na chegada, é estonteante. De carro, nada mais justo que uma parada para observar com calma a paisagem. A bela Morena potiguar com o mar ao fundo, pareceu-me reluzir ao sol e fundir-se a paisagem, nada mais espetacular do que as belezas do Brasil, os lugares e a gente bonita que os habita.
Falésia
Passamos o dia na Praia do Amor, point dos descolados e amantes de surf. Se vocês forem para Pipa, passe no quiosque do Elias, corintiano sangue-bom que fugiu do interior paulista e foi viver no paraíso. E eu, que fui com a camisa do meu amado 'Parmera' e ele queria me cobrar dobrado. Mas nada que a harmonia do lugar não dê jeito. A vontade de ficar por lá, arrebata o coração.
Pipa
O domingo foi um dia mais tranqüilo, aproximava-se o momento de 'voltar à realidade'. Eu e a divina Morena almoçamos no restaurante Tábua de Carne, na Via Costeira – uma deliciosa carne de sol, apreciando uma vista das mais fabulosas. Aliás, em Natal, para qualquer lugar que se vá, há uma vista fabulosa.

À tarde fomos ao Shopping do Artesanato Potiguar, para que eu pudesse comprar uns souvenirs; como uma garrafa de cabeça de coco – para colocar cachaça – com certa semelhança ao ex-presidente Lula; que decidi comprar para um amigo que tem alguma implicância com o velho molusco – e vários pacotes de castanha de caju, encomendados pelos amigos.
Cabeça de Cachaça
Foram quatro dias tão fantásticos na companhia da Morena potiguar que até no cinema naquele domingo nós fomos. Saímos da sessão e fomos andar no calçadão da praia de Ponta Negra; tomamos açaí na loja do maluco beleza Chiquinho e apreciamos a Lua nascer; de uma forma das mais formidáveis que já presenciei. Então nos sentamos e em silencio apenas observamos aquele monumento da natureza que se dirigia para o alto do céu. Primeiro como uma bola flamejante vermelha, que foi clareando e ganhando brilho quanto mais alto se dispunha subir.

Quatro dias de sonho. É como posso descrever; quatro dias de um sonho bom. Deus me permitiu conhecer uma pessoa maravilhosa e um lugar maravilhoso, ao mesmo tempo. Meu 2011 se encerra repleto de benção, abundancia e felicidade, só desejo que 2012 traga mais disso tudo e que a vida seja plena de amor e prosperidade em todos os setores, para todos nós.
Foi assim
Eu não tenho palavras para dizer o quanto esta viagem para Natal foi significativa para mim e me faltam ainda mais palavras para expressar meu carinho, admiração e paixão pela Morena maravilhosa que reside em Natal e no meu coração. E quero deixar para todos que por aqui passarem, uma mensagem de amor; se vocês tiverem a oportunidade de amar alguém, façam, de todo corpo e alma; mesmo que a vida não lhe reserve mais do que poucos momentos para amar esta pessoa. Ame, pois será a sua vida que se tornará mais completa.

Feliz 2012.

Como é tradicional do Mirtu's Blog, sempre há um poema, ou um conto, que acompanha a publicação. Neste ultimo post do ano, o blog trás um conto tradicional do folclore brasileiro, escrito por Luís da Câmara Cascudo, que o conheceu de ouvir seu pai contar.
Homenagem a Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo foi um grande historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro, nascido em Natal-RN, onde passou toda a sua vida a dedicar-se ao estudo da cultura brasileira – é considerado o maior folclorista do país – deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: "Alma patrícia" (1921), obra de estréia e "Contos tradicionais do Brasil" (1946).

Apreciem: 
Felicidade e Sorte

Era um dia um sapateiro muito pobre e carregado de filhos e, apesar de trabalhar como um condenado, vivia na miséria. De uma feita estava ele batendo sola quando passaram dois amigos, muito ricos, que vinham discutindo sobre a fortuna. Um dizia que a fortuna era dada pela felicidade e o outro pelos auxílios. Viram o sapateiro e tiveram piedade dele ao mesmo tempo que resolveram experimentar a opinião de cada um. O que sustentava a fortuna pelos auxílios foi ao sapateiro e lhe deu cinqüenta moedas de ouro. O sapateiro quase morreu de alegria. Acabou depressa o serviço e voltou para sua choupana.

Aí chegando, não querendo dizer a sua mulher o que sucedera, enterrou o dinheiro num vaso que tinha um pé de manjericão, deixando para depois estudar como empregar aquele ouro. No outro dia acordou mais tarde e foi ver o pé de manjericão. Não o encontrou. Perguntou já assustado à mulher, onde pusera o vaso e soube que ela vendera a um homem que passava, apurado com que almoçar. O sapateiro botou as mãos na cabeça e contou sua desgraça, chorando os dois a falta de sorte que os perseguia.

Tempos depois estava o sapateiro na sua ocupação quando os dois amigos ricos cruzaram a rua e vieram saber notícias das cinqüenta moedas de ouro. O sapateiro narrou sua desventura.

- É minha vez de provar o que penso. Tome este pedaço de chumbo que encontrei no chão. Pode ser que seja mais feliz com o chumbo do que foi com o ouro.

Foram embora e o sapateiro trouxe o pedaço de chumbo para casa, cada vez mais triste. Lá para as tantas da noite acordou com a voz da mulher de um pescador seu vizinho. Abriu a porta e perguntou o que desejava. A mulher vinha pedir um pedaço de chumbo para completar a chumbada da tarrafa do marido que ia pescar. O sapateiro entregou o que recebera e a mulher do pescador agradeceu muito, retirando-se.

Ao anoitecer, o sapateiro estava em casa, quando veio a mulher do pescador com um grande peixe na mão. Era um presente pelo chumbo. O sapateiro agradeceu e mandou sua mulher preparar o peixe para a ceia.

Quando a mulher abriu a barriga do peixe encontrou um enorme diamante. Como não conhecia diamantes, julgou-o um pedaço de vidro. Depois da ceia, como a mulher levasse a lamparina de uma sala para a cozinha, o tal vidro ficou iluminando todo o aposento, divertindo os meninos e assombrando o sapateiro.

No dia seguinte a mulher do sapateiro, não se contendo, contou a história do vidro luminoso e essa notícia foi-se espalhando pelo bairro. Muita gente veio ver e admirar. Um homem, depois de olhar muito o tal vidro, ofereceu cem moedas de ouro por ele. O sapateiro, espantado por uma quantia dessas, achou que o vidro devia valer muitíssimo mais. Fez-se de rogado e o homem foi oferecendo mais e mais dinheiro, até que ficou em mil moedas de ouro. O sapateiro não quis e foi mostrar a pedra ao rei que ficou estatelado quando viu o tamanho do diamante. Comprou-o por uma riqueza. O sapateiro mandou construir casa confortável para morar, colocou os filhos nas melhores escolas, e começou a viver como uma pessoa rica.

Estava uma tarde na janela de sua casa quando os dois amigos passaram. O antigo sapateiro chamou-os, abraçando-os, agradecendo o que fizeram por ele e contando tudo. O amigo que pensava nos auxílios reconheceu que estava errado e disse:

- Tens razão, amigo. Felicidade é fortuna. Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga...
Francisco Cascudo, 
Natal, Rio G. do Norte.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Palavras sem tempo

"Na natureza nada se cria, 
nada se perde, 
tudo se transforma"
Antoine Lavoisier

O velho índio caminhava pela cidade grande quando viu um jovem cuspir no chão, então olhando para seu amigo que o acompanhava, disse: "Agora entendo porque vocês cobrem a terra com a coisa preta e fecham as paragens com pedras cinza." – e o amigo curioso em saber o que o velho índio intuíra, perguntou: "Por quê?".

O ancião então olhou para o amigo e fez sinal para que se sentassem no banco da praça. Olhando ao redor e tomando uma respiração profunda o velho índio disse: "O homem branco conhece tanto, sobre tantas coisas, mas não percebe as pequenas coisas que compõe todas as grandes coisas. Vocês com sua ciência que têm um nome para tudo; são capazes de voar como os pássaros e navegar como as baleias, mas não percebem que todos somos parte da mesma coisa.

"Desde pequeno na aldeia, aprendemos a respeitar a terra, pois nós somos a terra, nossos ancestrais são a terra e nossos filhos serão a terra. Tudo que tiramos da terra sabemos que tiramos de nós, tudo que impomos a terra sabemos que estamos impondo a nós.

"Quando vocês enterram seus parentes, amigos, ou conhecidos, estes deixam de existir como vocês conheciam e passam a fazer parte da terra, se transformam no solo que pisamos, na água que bebemos, no ar que respiramos; e é dessa forma que nossos antepassados estão conosco. Mas vocês se sentem melhor acreditando que o corpo se desfaz e os espíritos vão para outro lugar, longe daqui; mas não há outro lugar, tudo é aqui, porque a vida não deixa de ser, ela se transforma e se espalha, uma estrela pode ser seu avô, uma arvore pode ser sua irmã; não literalmente como vocês gostam que as coisas sejam, mas uma parte de sua irmã – hoje – é a seiva que corre no corpo da árvore, é a gota que pinga na nascente do rio. Os espíritos estão espalhados pelos lugares do Criador, são invisíveis aos olhos porque seus corpos agora compõe o mundo e se ainda houver uma historia a ser escrita pelo espírito, ele receberá um novo corpo, que será formado de novo da terra, das frutas que sua futura mãe se alimentar, do ar que ela respirar, da água que ela vier a beber, e assim, o que era voltará a ser."

O amigo com um sorriso estupefato e incrédulo olhou o velho índio e disse: "Nossa, tudo isso porque o menino cuspiu na rua?" – o velho índio olhou para o amigo e disse: "Por isso vocês cobrem a terra, para não cuspir nos seus antepassados. Melhor cuspir na coisa preta do que em algo que pode conter a essência do seu avô." – e ao dizer isso se levantou e se espreguiçou, no que foi seguido pelo amigo que estranhamente olhava a árvore agitada pelo vento.


Olá amigos, o Mirtu's Blog têm estado meio parado devido à vida profissional de seu redator; que não anda dando muito espaço para sua vida passional, da qual o Blog faz parte. E isso me remete a um pensamento perturbador, de que, quem trabalha demais não tem tempo de fazer o que gosta e se não faz o que gosta, não vive. "Escolha um trabalho que você ame e então você não terá que trabalhar um único dia de sua vida." (Confúcio - 551 a.C. - 479 a.C)

Mas vamos lá, sem lamúrias. O texto que abre essa publicação é um dialogo entre o poeta Nótlim Jucks e o Seu Ubiraci; e se deu mais ou menos como descrito, enquanto estavam no Largo do Pará, em Campinas.

Seu Ubiraci estava esperando o ônibus que o levaria para o aeroporto e Jucks tinha descido de seu apartamento para ir comer um pastel na feira Hippie, que fica em outra praça, em Campinas. Mas como naquele dia o poeta estava com preguiça e não se sabe por que, havia uma feira no Largo do Pará, culminou então que o poeta acabou conhecendo Seu Ubiraci.

Isso é uma coisa que às vezes me deixa intrigado; essa facilidade com que as pessoas têm de contar as coisas para o poeta. Ainda bem!

Há alguns meses eu estava navegando pela internet quando me deparei com o documentário do Dr. Amit Goswami, 'The Quantum Activist'. O Dr. Amit Goswami foi um dos cientistas que participou do filme 'Quem Somos Nós?', então fiquei curioso com o nome do filme e estendi a pesquisa por algum tempo, para verificar se conseguia encontrar uma versão em português; na época não encontrei nada. Contudo, para minha surpresa não demorou muito o documentário foi laçado no Brasil – só que por algum motivo ainda obscuro para mim, perdi o interesse em assisti-lo.

Outro dia, porém, fui a Livraria Cultura para comprar um livro e me deparei novamente com o filme 'O Ativista Quântico' e mais uma vez minha curiosidade ficou aguçada; segurei o filme por alguns instantes, li e li novamente a sinopse; mas não o comprei.

Hoje, estava fuçando nas minhas coisas, peguei um livro para ler e quando tirei o marcador de leitura, era um marcador com publicidade de livro – 'O Ativista Quântico'. Decidi ir comprar o filme. Pode estar parecendo confuso à maneira como estou relatando, mas há um livro e um DVD do livro – que foi o que eu preferi comprar e que indico para vocês; é um documentário profundo, espiritual e cientifico – vale à pena.


Deixo também para vocês um poema de Nótlim Jucks; um grande abraço e até mais; até a próxima publicação, que espero seja em breve.
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Palavras sem tempo
poesia de Nótlim Jucks

Apenas feche seus olhos
e tente captar este momento.
São palavras que não sei bem;
que se movem no ar sem tempo.

Estas coisas que acredito,
por vezes se perdem;
o amor, a verdade e a honra.
Mas sempre as reencontro.

Eu gostaria de ser quem
você acha que sou,
mas o tempo passou rápido demais
quando fechei meus olhos.

Ainda assim,
quando você me olhar nos olhos,
com certeza direi que sim,
por mim e por nós.

Quando você fechar seus olhos
não tente entender estes mistérios.
A verdade é algo
que eu quero poder te dar.

Mas nem sempre é fácil acreditar.