segunda-feira, 22 de abril de 2013

Grandeza

A busca de sentido pelo homem é a principal motivação
de sua vida e não uma "racionalização secundária"
de impulsos instintivos. Esse sentido é único e específico,
uma vez que tem de ser, ou só pode ser, tornado real
por ele; só então o sentido adquire a importância
que satisfará sua vontade de sentido.
[Viktor Frankl - Em busca de sentido]
O Sentido da Vida - Monty Python
Já houve algumas paradas do Mirtu's Blog, mas nem uma em definitivo. Tenho estado às voltas com minha 2ª pós-graduação e tentado compartilhar outras fontes de informação, mas sempre volto para casa, para as letras; letras que carregam a informação pura e poderosa, e que muitas vezes tem sido usadas para desinformar de forma deliberada.

A publicação de hoje vem sendo trabalhada há pelo menos 3 meses e é a tentativa de condensar uma mensagem de 440 páginas em uma única publicação; a mensagem foi deixada por Stephen Covey em seu livro "O Oitavo Hábito - da Eficácia à Grandeza".

Stephen Covey faleceu ano passado, quando sofreu uma queda ao perder o controle de sua bicicleta em uma ladeira; ele tinha 80 anos. Stephen Covey finaliza a brilhante palestra que é base para esta publicação, da seguinte forma: "... se quiserem desfrutar ao máximo dessas informações, passem-nas adiante, em casa e no trabalho, logo depois de terem contato com elas. Assim vocês vão assimilá-las melhor, vão se comprometer a vivenciá-las, e isso vai tornar legítimos o seu crescimento e sua mudança aos olhos dos outros, pois eles verão que você está aprendendo de verdade".

Sendo assim, compartilho com vocês a "Grandeza":
Nau Capitânia 
Em uma noite sombria e chuvosa, um navio deslizava fortemente pelas águas agitadas do mar e um imediato desesperado corria pelos corredores do navio até a cabine de seu capitão: "Capitão, Capitão, acorde!"

"Nossa, o que foi?" – acordou assustado o capitão.
"Desculpe acordar o senhor, mas temos uma situação muito grave." – esbaforiu o imediato.
"O que foi?" – preocupou-se o capitão.
"Há um navio na nossa rota, a umas 20 milhas de distância, e eles se recusam a sair da frente." – explicou as pressas o imediato.
"Ora, mande-os sair da nossa rota!" – ordenou o capitão.
"Já mandamos senhor. Mas eles não saem de lá." – esmoreceu o imediato.
"Bom, então EU os mandarei sair!" – bramiu o capitão.

Então o capitão enviou a mensagem: "Virem 20 graus a estibordo neste instante!"

E a resposta foi: "Virem vocês 20 graus a estibordo neste instante".

O capitão arregalou os olhos – indignado – e resmungou alto: "Eu não acredito! Eu sou o capitão. Vou dizer para eles quem sou eu. Eu sou importante". Então enviou nova mensagem: "Aqui é o capitão Horatio Hornblower, da vigésima sexta. Ordeno que vocês virem 20 graus a estibordo, agora!"

A resposta: "Aqui é o marinheiro Carl Jones III. Ordeno que VOCÊS virem 20 graus a estibordo, agora!"

O capitão então se empertigou: "Que arrogância! Quem é esse engraçadinho? Somos um navio de guerra. Podemos acabar com eles a qualquer instante. Precisam saber com quem estão lidando." – então mandou ele a mensagem: "Aqui é o poderoso Missouri, nau capitânia da sétima frota. Saiam da nossa rota, AGORA!"

E ouviu uma resposta simples e clara: "Aqui é o farol!"
'Princípios do Farol'
Bem, essa é uma história verdadeira que está no manual de atividades da marinha Americana, em que eles literalmente interpretaram que um farol era um navio. Mas essa história é apenas para ajudar a entrar no assunto: existem leis da natureza, ou "princípios do farol", que regem nossa vida.

Nós achamos que somos nós que a conduzimos. Nossos valores podem até comandar nosso comportamento, mas as consequências desse comportamento são regidas por esses "princípios do farol".

Um destes princípios diz que nossa natureza está dividida em quatro partes: nosso corpo, nossa mente, nosso coração e nosso espírito – e que todas as quatro partes representam quatro capacidades, quatro necessidades, quatro inteligências e quatro dimensões que devem ser honradas, respeitadas e integradas; colocadas em sinergia. Com isso, uma pessoa poderá encontrar sua 'voz', e também ajudar os outros a encontrar a 'voz' deles.

A 'voz' existe quando o seu talento e a sua paixão – aquilo que fazemos bem e que amamos fazer – vão de encontro aquilo de que o mundo precisa; aquilo que pode fazer o motor econômico andar pra frente. Caso trabalhe sem fins lucrativos, isso é agregar valor. A 'voz' é movida pela sua consciência. É o corpo, a mente, o coração e o espírito – os quatro integrados.
Corpo, Mente, Coração e Espírito 
Integrados
Agora, precisamos ver o que nos permite descobrir, ou encontrar nossa 'voz'. Assim, vamos enumerar cinco coisas que não ajudam. São consideradas "cinco cânceres emocionais em metástase" e, se você se envolver com essas cinco coisas, elas vão provocar tanto ruído, tanta divisão dentro de sua natureza, que você nunca encontrará sua 'voz'.

A atitude e o espírito de criticar, comparar, reclamar, de competir por sua autoestima e de discutir no sentido de quem tem um espírito de disputa. São estes os cinco cânceres em metástase: criticar, reclamar, comparar, competir – não num jogo de basquete, ou no mercado de trabalho, mas no sentido de autoafirmação, a discussão – o espírito da disputa.

Hoje em dia, a grande maioria dos funcionários das empresas acredita que tem mais talento, mais capacidade, mais criatividade, ou mais o que quer que seja, do que seus cargos exigem, ou pelo menos, mais do que eles podem colocar em prática. E isso é visto no mundo todo, pois muitas empresas tem ignorado seus funcionários, não lhes dando independência dentro das organizações. As pessoas não encontram suas 'vozes' no trabalho. Não existe paixão. Por isso é preciso haver motivação, supervisão, incentivo e acompanhamento externo. Praticas que eram usadas na era industrial e as pessoas se sentem pressionadas a produzir mais ganhando menos.

O que é o oposto de quando o seu talento e a sua paixão vão de encontro aquilo de que o mundo (a empresa) precisa. E as pesquisas apontam que há toda essa habilidade, esse talento e capacidade, e uma tremenda necessidade de produzir, que não tem sido utilizadas.

Sendo assim vamos ver como podemos desenvolver nossa 'voz' e como ajudar os outros a encontrar a 'voz' deles e como podemos usá-la na nova "economia inteligente". Este é o hábito da grandeza, ele se sustenta nos outros sete hábitos da eficácia (http://jrmilton.blogspot.com.br/2011/01/imaginacao.html), porém, é como a terceira dimensão dos outros sete: "Encontre sua 'voz' e ajude os outros a encontrar a 'voz' deles". Vamos voltar então à natureza.

Temos alguns presentes de nascença; que são três basicamente. Estão no nosso DNA e aqui está a lista deles:

Em primeiro lugar está nossa liberdade e poder de escolha. Depois, vêm os princípios que são universais, ou seja, se aplicam em todo lugar. São eternos. Não mudam nunca e são evidentes por si só. Segue um exemplo de um princípio evidente por si só: "Não se pode confiar numa relação se você não é uma pessoa de confiança".

Você já tentou se explicar quando tem um problema criado pelo seu próprio comportamento? Ou já viu uma empresa usar relações públicas para resolver um problema criado pelo próprio comportamento dela? Qual foi o resultado? Esses são princípios universais, evidentes, não controversos.
Qi, Qe, Qf, Qs
Em terceiro lugar, temos as quatro partes da nossa natureza: quatro inteligências, quatro capacidades – corpo, mente, coração e espírito – são intrínsecas à nossa natureza.

O QI (Quociente Intelectual) se refere à mente.

O QE (Quociente Emocional) se refere à inteligência emocional, social – pertence ao coração. Ele advém do autoconhecimento e do conhecimento sobre os outros. É a habilidade de ouvir, de se importar, de se sensibilizar, de entender – são habilidades sociais.

O QF (Quociente Físico), que se refere à inteligência do corpo. São 70 trilhões de células, tão brilhantes, que neste momento estão fazendo a digestão e nem percebemos, ou sequer precisamos nos mexer. Elas estão lutando contra doenças, fazendo de tudo para proteger o nosso organismo – compõe uma máquina brilhante. O homem nunca criou nada parecido. 

E por fim, temos o QS (Quociente Spiritual), a inteligência espiritual, que basicamente lida com duas coisas. Primeiro, é a necessidade de servir, a necessidade de significado, de relevância, a necessidade de cooperação, de adicionar valor e depois, que a gente viva segundo a nossa consciência. Vivamos por esses princípios, esses princípios universais eternos e que nos conectam a fonte suprema. Essas duas coisas representam o que chamamos de inteligência espiritual.

Vamos comparar as duas primeiras inteligências com a última; eis uma citação sobre a inteligência espiritual: "Diferente do QI, que computadores possuem e do QE, que existe nos mamíferos mais desenvolvidos, o QS, só existe nos seres humanos e é o mais fundamental dos três. Está associado à necessidade humana de significado".
Necessidade Humana de Significado
Uma questão que está na mente de todos nós e usamos o QS para desenvolver nossa necessidade por significado, visão e valores. Ele nos permite sonhar e persistir. Está presente naquilo em que acreditamos e no papel que nossas crenças e valores desempenham nas atitudes que tomamos. É essencialmente o que nos faz humanos. O QS costumava ser marginal, mas não é mais, pois através de pesquisas profundas, a inteligência espiritual foi trazida ao centro das atenções, para explicar que uma pessoa integral possuí quatro necessidades básicas: viver, para o corpo; amar, para o coração – são as relações; aprender, para a mente; e deixar um legado, ser relevante, ter contribuído –   para o espírito.

É isso que uma pessoa integra faz num trabalho íntegro. Isso permite que elas encontrem sua 'voz' no trabalho. São as mesmas dimensões básicas: o corpo, a mente, o coração e o espírito. Para a mente, 'use-me com criatividade'. Para o corpo, 'pague-me de forma justa'. Para o coração 'trate-me com carinho' e para o espírito, 'atendam às necessidades humanas com princípios'.
Dimensões
Observe esse aspecto: Significado – nós temos uma fome enorme por significados. É o "por quê" que sustenta "o quê" e o "como". Quem possui um "por quê" pode viver com qualquer "o quê" e "como". E viver com integridade, seguindo sua consciência.

Cada um dos elementos a seguir deve ser desenvolvido: o corpo, a mente, o coração e o espírito – e todos conhecemos alguns princípios para desenvolver o corpo, a mente, o coração e o espírito.  Como manter o corpo saudável e forte; a mente viva, alerta e atenta: basta desligar a TV e voltar a ler livros.

Aprenda! Aprofunde seu conhecimento em áreas fora da sua zona de conforto. Aprenda a reconstruir relações importantes que estejam feridas. É preciso uma tremenda força emocional e espiritual. E constantemente faça contribuições para retribuir o que recebeu. Esse serviço é o aluguel que pagamos por viver neste mundo. Essas quatro coisas constituem necessidades constantes e profundas em todos nós. Trabalhe com esses quatro pressupostos, pois eles lidam com as quatro partes da nossa natureza.
Aprenda! Aprofunde seu Conhecimento.
Para o corpo: imagine que você sofreu um ataque cardíaco. Viva como tal.

Para o coração: imagine que as pessoas ouvem tudo que você fala delas. Se comporte como tal. Seja sempre leal com os ausentes, se quiser ter o respeito de quem está presente. "Integridade" é seguir os mesmos princípios em todas as áreas de sua vida.

Para a mente: imagine que sua profissão durará dois anos mais. Se prepare para isso. Adentrando essa "economia inteligente" em alta velocidade, é necessário investir em educação, em experiências colaborativas, em cursos à distância/online, cursos de aperfeiçoamento, escolas – é uma necessidade constante.

E para o espírito: imaginem que tiveram uma conversa frente a frente com o Criador. Então viva como tal.

O cultivo dessas quatro partes da nossa natureza, desenvolve num nível mais alto, o que pode ser chamado de "visão mental"; e visão é saber o que existe lá fora. Nós não vemos, mas imaginamos; enxergamos o potencial das outras pessoas. Pense nisso: quantos de nós chegamos aonde chegamos, em parte ou totalmente, graças a alguém que acreditou em nós, mesmo quando nós mesmos não acreditávamos?

Se fosse pedido a cada um de nós, para contar sua história, certamente nos faria chorar. Certamente somos pessoas que tiveram quem nos ajudasse a encontrar nossa 'voz', cujos amigos afirmaram nosso valor e potencial, quando nós mesmos não acreditávamos.

Bem, pode não ter sido bem assim, mas agora é o momento; você nunca esteve tão preparado e nem estará, mais do que agora.

Visão e disciplina – o poder de subordinar o que se quer agora, àquilo que se quer lá na frente. Isto é, ninguém no leito de morte desejaria ter passado mais tempo no escritório, ou vendo TV. Foram realizados estudos e pesquisas do leito de morte e nestes estudos só se falavam das famílias, entes queridos, o que receberam na vida e o que deram. Até Abraham Maslow transcendeu sua teoria da hierarquia de necessidades no leito de morte, dizendo que a realização pessoal não é tudo, o que importa é a transcendência pessoal; aquilo que envolve nossos filhos e netos. Para o coração, a paixão: você se importa, acredita.  Para o espírito, consciência.
Visão e Disciplina
Essas são as mais altas manifestações das quatro inteligências: a visão, a disciplina, a paixão e a consciência. E, quando as três primeiras são lideradas pela consciência, isso muda o mundo, isso eleva o mundo.  Compare Gandhi com Hitler. Qual é a única palavra que separa esses indivíduos? É a consciência. Ambos eram visionários, disciplinados e dedicados.

Gandhi não só tinha consciência, mas sua visão era de uma Índia independente, algo que estava muito além do que os indianos poderiam imaginar. Ele colocou a Inglaterra de joelhos, libertou trezentos milhões de indianos e nunca foi eleito a um cargo público. Ele nunca teve um cargo. A autoridade dele era moral. Ele não tinha autoridade formal, era uma autoridade moral – essa é a essência da liderança.

Autoridade formal é gerenciar, é ter um cargo. Liderança é uma autoridade moral. Liderar é uma escolha e qualquer um pode ser um líder, esteja no nível que estiver.

Há um livro chamado "Vivendo os sete hábitos - Histórias de coragem e inspiração", em que são narradas histórias reais de pessoas reais, que em quase todas as histórias, havia pessoas que mudaram organizações inteiras, do nível mais baixo, ou mediano, sem ter nenhuma autoridade formal, transformando completamente essas organizações. São os chamados "compensadores": o leme pequeno que move o grande, que vira o navio inteiro.

Essa ideia de "compensador" é muito representativa. O leme pequeno que move o grande, que vira o navio inteiro. Você começa por seu pequeno círculo de influência e, aos poucos ele vai crescendo através do poder de sua autoridade moral e pode afetar o navio inteiro. Porém, é uma ideia ameaçadora, significa que somos responsáveis. Temos a liberdade e o poder de escolher nossa resposta em qualquer circunstância.

Isso nos leva à criatividade, muita criatividade, pois não temos medo dos riscos. Não temos medo da opinião dos outros. Não crescemos nos comparando com os outros, sem saber onde está nosso valor, ou como nos medimos em relação aos outros. Nosso valor vem da nossa integridade em relação à nossa consciência e aos princípios que estão embutidos em nós. Isso nos dá uma sensação de segurança interna. Não dependemos mais de opiniões, cargos, endereços, status ou modismos. Traz uma sensação de enorme liberdade para que possamos nos dedicar a mudar o mundo, virar um "compensador".

Vamos fazer um exercício mental. Imagine várias crianças de 3 a 5 anos jogando War. Você acha que elas estarão interessadas nas pecinhas do jogo de tabuleiro, ou nos objetivos do jogo?
Planejamento estratégico
Será que há alguma similaridade entre esse exercício mental do jogo de tabuleiro com as crianças e seu trabalho na manhã de segunda? Pense bem. Será que muitas vezes sua empresa não sabe ao certo se fica com as pecinhas, ou com os objetivos e as prioridades do negócio?

Isso é muito comum. Acontece que todo mundo corre em todas as direções, em vez de trabalhar juntos pela mesma meta. A incapacidade de entender as metas principais e as estratégias de uma empresa e traduzi-las em ações é um grande problema na maioria das empresas. Uma coisa é ter ótimas estratégias e metas. Outra, bem diferente, é alcança-las. Podemos chamar isso de falha na execução.

Numa importante pesquisa feita pelo Grupo Harris, obtivemos estatísticas reveladoras sobre por que a execução falha e as metas não se traduzem em ações da equipe.

A primeira descoberta é que apenas quinze por cento dos pesquisados conseguem identificar a meta mais importante, ou as principais prioridades na empresa. Ou há muitas metas, ou elas mudam com muita frequência, ou elas simplesmente não existem. Na maioria dos casos, elas não são comunicadas claramente. Só porque os líderes sabem onde querem chegar, isso não significa que a equipe, que é quem realiza as ações, sabe quais são as metas. Na verdade, de fato, a equipe é responsável pelos bons resultados.

A segunda descoberta, é que as pessoas podem saber qual é a meta, mas muitas vezes não acreditam nela. Somente dezenove por dento dos entrevistados dizem estar entusiasmados com as principais metas das empresas – é um em cada cinco. Isso ocorre por diversas razões, mas a principal é que não há uma sensação de propriedade. As pessoas não sentem que serão consultadas sobre o modo como atingir a meta. Elas não possuem uma ligação emocional com a meta. Sem envolvimento não há comprometimento.

A terceira descoberta, é que os pesquisados disseram que investem apenas quarenta e nove por cento das horas trabalhadas nas principais metas. O resto do tempo é gasto em atividades urgentes, porém menos importantes. Eles se ocupam tanto com urgências que deixam de lado o mais importante. Por fim, as pessoas podem conhecer as metas e prioridades, podem acreditar nelas, mas não sabem o que devem fazer por elas; cinquenta e um por cento não entendem o que podem fazer para ajudar a empresa a alcançar a meta.
Você tem certeza que isso está certo?
As metas não serão alcançadas sem que todos entendam claramente quais são elas e o que eles devem fazer para alcançá-las. Somente quando as pessoas sabem qual é a meta, é que elas estão livres para tentar novas e melhores formas de alcançá-la. A questão é: para atingir novas metas, nunca antes alcançadas, é preciso fazer coisas que nunca foram feitas. Talvez você se pergunte se pode ajudar a equipe a alcançar a meta de forma mensurável e drástica? Será viável? A resposta é: Com certeza!

Imagine o impacto quando todos na equipe sabem claramente qual é a meta. Imagine a energia e a criatividade produzidas quando todos na empresa estão comprometidos e envolvidos em alcançar as metas. Considere o resultado econômico quando todos na equipe investem a maior parte do tempo nas prioridades. Imagine aonde podemos chegar quando todos na equipe sabem o que devem fazer. As possibilidades meus amigos, são infinitas.

A maior arma da natureza é a luz. A maior arma na vida organizacional é a informação, em tempo real, que é dada a todos. É isso que a nova tecnologia nos permite. É possível – literalmente – limpar uma cultura, para chegar ao quinto nível, que é o nível principal e ele está representado por uma bússola. É a era da sabedoria, que traz princípios de todas as outras eras.

Agora, uma sugestão de três desafios. Vamos olhar dentro destes três círculos. O primeiro círculo se chama "grandeza pessoal". O círculo seguinte é "grandeza de liderança" e o terceiro é "grandeza organizacional". Sob a grandeza pessoal, vamos colocar os sete hábitos (das pessoas altamente eficazes) orientados para que você ache sua 'voz' e ajude os outros a encontrar a 'voz' deles. Porém, como essa parte é pessoal, será apenas "encontre sua própria 'voz'".
Desafios
Grandeza de liderança é modelar os sete hábitos em direção à grandeza, que é ajudar outras pessoas a encontrar a 'voz' delas e apoiá-las. Liderar é comunicar aos outros o valor e o potencial deles de forma tão clara que eles passem a enxergar esses valores neles mesmos. Na grandeza organizacional estão, missão, visão e valores. Acrescentem também "missão conjunta". E, no centro, "execução".

Estes são os três desafios: não pense nas fraquezas dos outros, ou do seu chefe. Não diga, por exemplo: "Este material é muito bom, mas quem realmente precisa ler isso não o fará." Você é um "compensador". Assuma responsabilidades. Crie uma cultura de responsabilidade, não de culpa. O propósito de uma liderança eficaz é dar independência às pessoas, para que elas encontrem a 'voz' delas. É coloca-las em situações em que – como diz Jim Collins – elas estejam no lugar certo no 'ônibus' certo. Assim, a força delas será produtiva e as fraquezas delas serão irrelevantes diante da força das outras pessoas. É a criação de uma equipe que se completa. Missão conjunta é a grande ferramenta que une as missões dos indivíduos às da empresa.

Agora, um pequeno poema que demonstra o princípio básico do farol de uma pessoa íntegra; as quatro necessidades básicas de viver, amar, aprender e deixar um legado.
---
A vida é curta
poesia de Stephen Covey

A vida é curta.
Então viva, ame, aprenda, deixe um legado.

Viva.

O que faz a vida valer a pena?
O que está faltando?

Ame.

Como eu sei,
como eu demonstro amor?

Aprenda.

Onde estão as respostas?
O que eu preciso aprender e desaprender?

Deixe um legado.

Como eu serei lembrado?
Qual é o meu sonho, a minha paixão?

Viver, amar, aprender, deixar um legado.
A vida é curta.

E então?
---
Encontre sua 'voz' e ajude os outros a encontrar a 'voz' deles. Esse é o pensamento maior para era do trabalhador inteligente. Lembre-se dos três desafios: seja como um compensador, dê independência aos outros e crie missões conjuntas. Lembre-se das palavras de Teilhard de Chardin "Não somos humanos passando por uma experiência espiritual. Somos seres espirituais passando por uma experiência humana".