Gastar
energia tentando motivar as pessoas em geral é perda de tempo. Se você tem as
pessoas certas, a verdadeira questão é como não desmotivá-las. Jim Collins
Fazer mais com menos? |
Fazer mais com menos! |
Existe
uma resposta "simplista": para muitas empresas, significa elevar
continuamente as metas e expectativas para os indivíduos e departamentos da
organização, enquanto gastam menos dinheiro. Ou seja, fazer mais com menos
geralmente significa tentar motivar os empregados a trabalhar mais. E para os
empregados significa que a gestão vai querer que você trabalhe mais horas, ou
faça mais na mesma quantidade de tempo. E como a gestão está monitorando os
custos, você provavelmente não receberá os recursos necessários para fazer um
bom trabalho. É frustrante, especialmente para os empregados que são engajados
e leais à organização, e querem alcançar excelentes resultados.
Em
consequência, esses empregados respondem resistindo e marchando adiante, embora
se sintam sobrecarregados e oprimidos. No Bernette, "fazer mais com
menos" foi uma mensagem que acabou desmotivando os empregados, aumentou a
rotatividade de pessoal e diminuiu a satisfação do cliente. Certamente, o call center do banco tinha um bom número
de empregados dedicados e leais, que encontraram atalhos e soluções para tentar
fazer mais em cada turno. Mas eles não podiam manter os níveis de serviço
sozinhos.
Um
exemplo simples
Motivando para trabalhar mais? |
Ou efetivamente desmotivando? |
Como
uma das atendentes apontou para sua supervisora, se você está construindo uma
casa e sua equipe tem uma pessoa a menos por um dia ou dois, talvez todos
possam ajuda um pouco, chegar um pouco mais cedo, ficar até mais tarde, fazer o
trabalho que precisa ser feito e trabalhar o mesmo que a equipe trabalharia se
não houvesse um a menos. Ou imagine que a equipe tem um martelo a menos. Isso
não vai impedi-la de construir a casa. Pode demorar um pouco mais se duas
pessoas têm de compartilhar a mesma ferramenta. Mas isso não vai acabar com o
projeto.
Ajudar um pouco |
Contudo, com uma perspectiva de suporte organizacional, "fazer mais com
menos" tem uma implicação diferente. A visão tradicional, do ponto de
vista da organização e do empregado, tem tudo a ver com o que os empregados precisam fazer para ajudar as
organizações a realizar mais com menos recursos. Porém, a perspectiva de
suporte organizacional muda o foco para como os gestores e os líderes
precisam agir. Nesse contexto, "fazer mais com menos" não significa evocar níveis mais elevados de motivação do
nada, mas sim permitir que os
empregados motivados deem seu melhor. Trata-se de aproveitar e libertar
todo o potencial dos empregados frustrados – aqueles que querem dar seu melhor,
mas não podem, devido a barreiras e restrições organizacionais. As organizações
podem fazer mais com menos se não deixarem de aproveitar tanto desempenho que
está à sua disposição.
Libertar o potencial motivado |
Em
vez de se concentrar exclusivamente na promoção de níveis mais elevados de
motivação, os gestores e líderes precisam aproveitar
melhor a motivação que já têm na empresa. Em seu trabalho como consultores
em muitas das principais organizações do mundo, Mark e Tom, descobriram que o
remédio para a frustração é o suporte
organizacional. Empregados habilitados trabalharão mais e produzirão mais
porque é isso que sempre quiseram fazer.
Suporte |
Por
mais difícil que seja admitir e não percebamos, o mundo que conhecíamos acabou,
então é hora de mais do que nunca nos conhecermos melhor e nos posicionarmos melhor
neste novo mundo.
Um novo mundo |
Um princípio contra intuitivo |
A
crença dos 50:50 versus a regra dos
80:20
Em
um nível intelectual, uma proporção de 50:50 faz sentido em relação ao esforço
empenhado e resultados obtidos. Se você empenhar um "bom" esforço,
obterá um "bom" resultado. Se você "trabalhar duro", poderá
esperar certo nível de recompensa. Esta é a mentalidade que tem conduzido a
sociedade por gerações, e há algum mérito nela em termos de manter a coerência
da sociedade. Uma equação trabalho-recompensa clara, cria uma sociedade
estável, na qual a mediocridade é aceita e a conformidade é recompensada.
Infelizmente, conforme ilustra Koch, esse não é mais o mundo em que vivemos.
O
novo mundo diz que só "acompanhar" não será mais suficiente, que
somente a competência em alguma coisa não pode mais ser recompensada com
sucesso. Você deve fazer algo que flua
com naturalidade e facilidade e que você ame para ter uma enorme
vantagem sobre as outras pessoas e conseguir chegar ao topo da sua área.
"Bom" esforço = "Bom" resultado? |
A única maneira de fazer um bom trabalho é amando o que você faz. Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não se desespere. Assim como no amor, você saberá quando tiver encontrado. |
À Procura da Felicidade |
Muito
do que consideramos valioso vem de apenas uma fração de como gastamos nosso
tempo. Para aumentar grandiosamente a nossa eficácia, felicidade ou o que
ganhamos, precisamos ampliar essa fração de 10 ou 20% para uma porcentagem
muito maior de nosso tempo. Koch diz que a valorização que a nossa sociedade
emprega ao tempo é ruim. "Não precisamos de gestão de tempo", diz
ele, "precisamos de uma revolução do tempo".
Uma revolução do tempo |
Primeiro o mais importante |
Esforço inteligente |
Você
se esforça constantemente mesmo não chegando a lugar algum? Koch nos apresenta
a matriz de Von Manstein. Von Manstein foi um general alemão que concluiu que
os melhores oficiais, aqueles que cometeram menos erros e foram os mais
corajosos, foram inteligentes e, por inclinação, preguiçosos. Koch aplica a
matriz à economia atual, afirmando que a chave para se tornar uma 'estrela' é "simular,
fabricar e implantar a inteligência preguiçosa". Em vez de escolher a
dificuldade, ou uma meta genérica que acreditamos que nos trará o respeito,
deveríamos nos concentrar no que vem fácil.
Matriz de Von Manstein* |
Entusiasmo, curiosidade inveterada e aprendizado contínuo |
Quanto mais amamos fazer algo, melhor seremos nisso |
Moderna corrida dos ratos |
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O que fazer
poesia de Hillel Schwartz
O que fazemos aqui, neste prado?
Estamos medindo a nós mesmos em meio à grama evanescente.
O que faço aqui, nesta praia?
Estou contando a mim mesmo entre as conchas partidas.
O que fazemos aqui, nesta floresta?
Lembramos as nossas famílias ao lado das árvores.
O que faço, ao amanhecer, nestas águas?
Recordo meus primos além das ondas.
O que fazemos aqui, neste deserto?
Seguimos o rastro de caminhos perdidos ao longo das dunas.
O que faço à luz da manhã aqui, no gelo?
Estou cantando para o futuro através dos fortes ventos altos.
O que fazemos aqui, neste campo?
Com nossos filhos, fazemos a respiga.
O que faço ao meio-dia neste monte?
Com meus filhos, guardo nossos poucos animais.
O que fazemos aqui, neste povoado?
Congregamo-nos.
O que faço no sol da tarde neste charco?
Fico quieto.
O que fazemos aqui, nesta cidade?
Atravessamos muralhas destroçadas.
O que faço no lusco-fusco nesta fazenda?
Tiro água do copo que está secando.
O que fazemos aqui, nesta cidade movimentada?
Ouvimos vozes revoltadas na atmosfera escura.
O que faço no anoitecer, nesta Terra?
Pego a sua mão, e faço com que alguma coisa mude.
--
*
Preguiçosos e Estúpidos: De acordo com Von Manstein, a primeira categoria compreende os preguiçosos, estúpidos. Ele sugere que eles devam ser deixados sozinhos, pois não fazem mal. O mal que fazem geralmente está ligado à falta de oportunidades e supressão da criatividade das pessoas que se reportam a eles. Às vezes, eles são a "mala" inevitável, ou os "passageiros", que você tem que levar junto.
Trabalhadores árduos e Inteligentes: A segunda categoria compreende os trabalhadores árduos, inteligentes. Estes são excelentes lideres de equipe, que garantem cada detalhe necessário. O lote de trabalhadores árduos e inteligentes tornam-se administradores competentes e gerentes de linha que pode receber ordens e entregar os resultados desejados.
Trabalhadores árduos e Estúpidos: Na terceira categoria estão os trabalhadores árduos, estúpidos. Estes trabalhadores "estúpidos", de acordo com Von Manstein, são um incômodo e uma ameaça, e devem ser demitidos sumariamente, pois eles só criam trabalhos irrelevantes para todos e forçam todos a sua volta a executar tarefas inúteis, além de ser um peso nas costas de todos ao redor.
Preguiçosos e Inteligentes: E, finalmente, há os preguiçosos, inteligentes. Estes poucos escolhidos são adequados para o mais alto cargo. Preguiça estimula a criatividade, pois pessoas preguiçosas estão sempre procurando o mais fácil, mais simples e menos trabalhoso, então sempre tentam inovar. E se uma pessoa preguiçosa também é inteligente, ele certamente é um inovador fantástico e engenhoso. Os preguiçosos também são delegantes naturais, eles gostam de permitir que seus subordinados continuem seu trabalho sem interferência. Funcionários preguiçosos e inteligentes, tornam-se líderes naturais, pois se concentram no essencial e ignoram qualquer coisa que possam gerar trabalho desnecessário, quer para si ou para as outras pessoas. Preguiçosos inteligentes são gestores de topo, que de fato, se fazem grandes estrategistas e líderes.
Adorei!
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