terça-feira, 19 de julho de 2011

A Mulher e O Desejo

Antes que possamos tratar uns aos outros como indivíduos, devemos levar em consideração as diferenças comportamentais dos gêneros.
John Gray (Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus)
Talentos diversificados encontram miríades de formas de realizar
Olá amigos, o Mirtu's Blog está atravessando uma fase de transformação, pela qual deve se reinventar, de forma a transpô-la e assegurar sua continuidade. É uma transformação que se iniciou com o layout e as cores do Blog; em que houve a preocupação de encontrar um padrão de cores que fosse o melhor para quem lê as publicações do Blog.

Foram identificados dois padrões de cores que poderiam ser adotados (verde, ou azul) com intuito de proporcionar melhor conforto e capacidade visual; então a opção pelo verde musgo que hoje preenche as publicações, se baseou em estudos de interface humano-computador e espero que realmente funcione a contento – além disso, a escolha possibilitou incorporar ao layout do Blog, a bandeira do Brasil, uma singela homenagem ao país pelo qual sou apaixonado.

O Mirtu's Blog está mudando de nome também. Depois de muito refletir sobre as intenções que permeiam a manutenção do Blog, ficou claro que ele existe na vontade de seu redator e seus colaboradores, de compartilhar experiências, compartilhar conhecimentos, sentimentos e emoções; então, ambiciosamente intenta-se hoje, um passo adiante. O Mirtu's Blog não é um lugar em que você encontrará verdades absolutas, nem mentiras relativas; mas tão simplesmente a honestidade da partilha.

Aqui ainda é o porto imaginário do menino-pirata perdido, em que todos que desejarem navegar pelo sonhar, estão convidados, basta acreditar e embarcar. Sendo assim navegante, dou-lhe boas-vindas, há uma miríade de coisas para aprendermos juntos.
Uma Miríade de Coisas
A publicação de hoje, nasceu no cerne da minha arrogância pessoal, de querer conhecer mais do que me cabe; porém, inadvertido pela curiosidade e pela necessidade de compreensão, me debrucei sobre alguns livros de psicologia, na busca de entender uma pergunta que ganhou fama com Sigmund Freud, mas que provavelmente já era uma questão que flutuava na mente de Adão: O que é que as mulheres realmente querem?

Elas querem ser queridas? A igualdade entre homens e mulheres? A prova de suas competências? Confiança emocional e financeira? Bens materiais? Identidade espiritual? Maternidade? Amor? Sexo?

Polly Young-Eisendrat utiliza um conto Arturiano – que reproduzo abaixo – com intuito de ajudar a interpretar a questão proposta:

GAWAIN E LADY RAGNELL

Um dia, o rei Artur estava caçando um grande cervo branco nas cercanias do bosque de carvalhos quando ergueu os olhos e se viu confrontado por um chefe guerreiro alto e forte, brandindo um machado e dando a impressão de que ia abater o rei ali mesmo. Este homem era Gromer, que disse estar querendo vingar-se pela perda de parte de suas terras ao norte para Artur. Como Artur estava desarmado, Sir Gromer demonstrou compaixão e deu ao rei uma chance de salvar sua vida.

Gromer lançou um desafio – o rei tinha um ano para voltar desarmado àquele lugar com a resposta para a pergunta: O que as mulheres desejam acima de tudo? Se Artur respondesse à pergunta corretamente, sua vida seria poupada; caso contrário, sua cabeça seria cortada. Artur concordou, mas se sentiu muito desanimado. Aquela pergunta devia ser um enigma sem resposta, ele pensou. Ele sabia que ninguém saberia a resposta.
Rei Artur e Sir Gromer
De volta ao castelo, Artur contou toda a história a seu sobrinho, Sir Gawain, que era considerado o mais sábio, o mais corajoso, o mais misericordioso e o mais educado de todos os Cavaleiros da Távola Redonda. O jovem cavaleiro, ao contrário do rei, mostrou-se esperançoso. Ele e Artur tinham um ano para percorrer o reino e ele tinha certeza de que encontrariam a resposta certa.

Quase um ano se passou e Artur e Gawain reuniram muitas respostas, mas nenhuma soava verdadeira. O dia marcado estava se aproximando, e numa manhã Artur saiu cavalgando sozinho no meio das urzes roxas e dos tojos dourados, totalmente absorto em seus problemas. Ao aproximar-se do bosque de carvalhos, viu-se subitamente diante de uma mulher grande e grotesca, coberta de verrugas e quase tão larga quanto alta.

Os olhos dela o contemplaram destemidamente e ela declarou:

— O senhor é Artur, o rei, e dentro de dois dias terá que se encontrar com Sir Gromer com uma resposta para uma pergunta.
— É verdade – respondeu Artur hesitante –, mas como é que sabe disso?
— Eu sou Lady Ragnell e Sir Gromer é meu meio-irmão. O senhor não sabe a resposta certa, sabe?
— Tenho muitas respostas, e não sei o que a senhora tem a ver com isto – respondeu Artur, puxando as rédeas para se virar e voltar para casa.
— O senhor não sabe a resposta certa – disse Ragnell com uma confiança que deixou Artur desanimado. — Eu tenho a resposta!

Artur virou-se e saltou do cavalo.

— Diga-me a resposta e eu lhe darei um saco cheio de ouro.
— Não preciso de seu ouro - respondeu Ragnell calmamente.
— Bobagem, mulher, você poderá comprar o que quiser com ele! O que você quer, então? Jóias? Terras? O que quiser eu pagarei. Isto é, se você souber a resposta certa.
— Eu sei a resposta. Isto eu posso garantir – respondeu Ragnell. Após uma pequena pausa, ela acrescentou: — Em troca, exijo que Sir Gawain se torne meu marido.

Artur abriu a boca de espanto.

— Impossível! – gritou. — Você pede o impossível, mulher. Eu não posso dar-lhe o meu sobrinho. Ele é dono de si mesmo, não pertence a mim para que eu o dê.
— Eu não pedi ao senhor que me desse o cavaleiro Gawain. Se Gawain concordar em se casar comigo por livre e espontânea vontade, então eu lhe direi a resposta. São estas as minhas condições.
— Condições! Que direito você tem de estabelecer condições para mim! É impossível! Eu jamais poderia apresentar esta proposta para ele.

Ragnell ficou olhando calmamente para o rei e disse apenas:

— Se mudar de idéia, estarei aqui amanhã. — E desapareceu no bosque.

Abalado com aquele estranho encontro, Artur cavalgou lentamente de volta para casa, pensando consigo mesmo que jamais poderia falar daquele assunto com Gawain. Aquela mulher repugnante! Como ousava pedir para se casar com o melhor dos cavaleiros! Mas o ar da tarde estava ameno e o encontro fatídico com Gromer deixou Artur impressionado. Ao retornar ao castelo, Artur viu-se contando ao sobrinho sobre sua aventura, e concluiu: Ela sabe a resposta, eu tenho certeza disso, mas eu não pretendia contar nada a você. Gawain sorriu docemente, sem saber ainda qual era a proposta de Ragnell.

— Mas esta é uma boa notícia, tio. Por que o senhor está tão desanimado?

Evitando encarar o sobrinho, o rei contou qual era a exigência de Ragnell, junto com uma descrição detalhada de seu rosto grotesco, de sua pele cheia de verrugas e seu tamanho avantajado.

— Que bom que eu posso salvar a sua vida! – respondeu Gawain imediatamente. E sem dar ouvidos aos protestos do tio, Gawain declarou: — É minha escolha e minha decisão. Vou voltar lá com o senhor amanhã e concordar com o casamento, desde que a resposta dela salve a sua vida.

Bem cedo na manhã seguinte Gawain saiu a cavalo com Artur para encontrar Lady Ragnell. Mesmo vendo-a cara a cara, Gawain manteve-se inabalável em sua decisão. A proposta dela foi aceita e Gawain fez uma reverência graciosa para ela.
Lady Ragnell e Sir Gawain
— Se amanhã a sua resposta salvar a vida do rei, nós nos casaremos.

Na manhã fatídica, Gawain cavalgou até metade do caminho com Artur, que assegurou ao cavaleiro que iria tentar todas as outras respostas primeiro.

O guerreiro alto e forte estava esperando por Artur, com seu machado brilhando ao sol. À medida que Artur ia recitando uma resposta depois da outra, Gromer gritava: Não! Não! Não! — até que finalmente ele ergueu o machado acima da cabeça.

— Espere! – gritou o rei. — Eu tenho mais uma resposta. O que uma mulher deseja acima de tudo é o poder de soberania, o direito de exercer o seu livre-arbítrio.

Com uma imprecação de raiva, Gromer jogou o machado no chão.

— Você não descobriu a resposta sozinho! Minha maldita meia-irmã foi quem lhe contou! Vou decepar a cabeça dela com meu machado. Vou atravessá-la com a minha espada! – Virou-se e voltou para a floresta, deixando uma torrente de imprecações atrás de si.

Artur voltou para o local onde Gawain esperava junto de Lady Ragnell. Os três cavalgaram de volta para o castelo em silêncio. Só Ragnell parecia bem-humorada. A notícia de que iria ocorrer um estranho casamento entre uma megera horrorosa e o magnífico Gawain espalhou-se rapidamente pelo castelo. Ninguém conseguia imaginar o que havia convencido Gawain a se casar com aquela criatura. Alguns achavam que ela devia possuir grandes terras e propriedades. Outros acreditavam que ela devia ter usado alguma magia secreta. A maioria estava simplesmente estarrecida com o destino do pobre Gawain. E o rei Artur falou reservadamente com o sobrinho.

— Nós poderíamos propor um adiamento – disse ele.
— Dei a ela a minha palavra, tio. O senhor gostaria que eu quebrasse uma promessa? – respondeu Gawain.

Assim, o casamento aconteceu na abadia, e a estranha festa de casamento foi assistida por toda a corte. Durante todo aquele longo dia e aquela longa noite, Gawain permaneceu simpático e cortês. Não demonstrou nada além de uma atenção gentil para com a sua noiva. Finalmente, o casal se retirou para os seus aposentos.

— Você se manteve fiel à sua promessa – observou Ragnell. — Você não demonstrou nem piedade nem repulsa para comigo. Agora que estamos casados, venha beijar-me.

Gawain se aproximou imediatamente dela e a beijou. Quando se afastou, viu diante de si uma linda e serena mulher, de olhos cinzentos e rosto sorridente. Seus cabelos se eriçaram com o choque, e ele deu um pulo para trás.

— Que espécie de feitiçaria é esta?
Lady Ragnell
E Ragnell respondeu: — Você me prefere assim? – lentamente deu uma volta em torno dele.

— É claro que sim, mas não compreendo – gaguejou Gawain, confuso e assustado.
— Meu meio-irmão, Gromer, sempre me detestou. Ele aprendeu truques de feitiçaria com a mãe dele e usou-os para me transformar numa megera horrorosa. Ordenou que eu vivesse com este corpo até que o melhor cavaleiro da Bretanha me escolhesse como esposa.
— Mas por que ele a odiava tanto? - perguntou Gawain.

Com um sorriso nos lábios, Ragnell respondeu:

— Ele me achava atrevida e pouco feminina, porque eu me recusava a aceitar as ordens dele, tanto em relação à minha propriedade quanto à minha pessoa.

Com grande admiração, Gawain disse:

— Então você conseguiu o impossível e o feitiço dele foi quebrado!
— Só em parte, meu querido Gawain. – Ela o encarou com firmeza. — Você pode escolher como eu vou ser. Você quer que eu fique assim, com o meu próprio corpo, à noite em nosso quarto? Ou me quer grotesca à noite no nosso quarto e com o meu próprio corpo de dia no castelo? Bonita de dia ou bonita à noite, pense bem antes de responder.

Gawain ajoelhou-se diante da noiva e respondeu imediatamente:

— Esta é uma escolha que eu não posso fazer. Diz respeito a você, minha querida Ragnell, e só você pode escolher. O que quer que você escolha, eu a apoiarei.

Ragnell soltou um longo suspiro. A alegria em seu rosto deixou-o encantado.

— Você respondeu bem, meu querido Gawain. Sua resposta quebrou completamente o feitiço de Gromer. A última condição que ele impôs foi que depois do casamento, o maior dos cavaleiros da Bretanha, meu marido, deveria dar-me o poder do exercício da soberania, o direito de exercer o meu livre-arbítrio. Só então o terrível feitiço seria quebrado para sempre.
Sir Gawain e Lady Ragnell
E assim, com muito encantamento e alegria, se consumou o casamento de Sir Gawain e Lady Ragnell.

Observe que este conto em nada se assemelha as histórias das heroínas dos contos de fadas – como Cinderela, ou A Bela Adormecida – ao contrario destas que são conhecidas principalmente por sua beleza, graça ou generosidade, Ragnell retrata outro tipo de heroína, que tem em si muito de uma mulher forte, capaz e inventiva, esforçada e resoluta. O que faz com que as perguntas que inquirem a questão proposta nesta publicação, se tornem resposta na afirmação: O que uma mulher deseja acima de tudo é o poder de soberania, o direito de exercer o seu livre-arbítrio.

Atrevo-me a escrever, que a percepção desta querência que permeia todos os quereres femininos, é fator primordial de autoconhecimento para as mulheres, e de supra-sumo comportamental para os homens. Obviamente, perceber isso, não torna mais fácil, ou invariável, uma relação entre homem e mulher, mesmo porque exigiria um nível de cuidado mental indefectível; mas aguça a interpretação de inúmeras situações que por vezes podem se tornar adversas.

Pois bem, agora uma breve reflexão sobre o paradoxo do desejo sexual feminino, e uma "chave de ouro"para ambos os gêneros – masculino e feminino – quanto as relações sexuais.

Há uma idéia popular de que as mulheres desejam intimidade emocional mais do que os homens, e que os homens querem sexo mais do que as mulheres.

Estudos recentes comprovam que o desejo só está presente quando algo que foi prazeroso ou recompensador no passado está faltando no presente. Sendo assim, o que difere o desejo sexual feminino do masculino é a maneira como cada um dos gêneros sente prazer; resumindo, mulheres que não tiveram prazer suficiente no sexo, não têm motivo para quererem mais (e aqui se excetua casos de depressão emocional, complexos íntimos e outros conflitos psicológicos pessoais).

Um exemplo simplório: se lhe descrevessem uma iguaria exótica e maravilhosa – com seus detalhes, sua cor, seu sabor, sua consistência – você pode ter vontade de experimentá-la, mas só vai poder desejá-la depois de tê-la provado. Diante de um cardápio e tendo que escolher entre esta exótica iguaria e algo que você adora, você provavelmente escolheria o que você adora. De todo modo, você não ficaria com água na boca pela iguaria antes de tê-la provado e apreciado. Se a pessoa não provou o prazer, não pode sentir desejo. Assim, muito mais mulheres do que homens não sentem desejo sexual, porque elas não tiveram experiências sexuais prazerosas.

Freud afirma que as mulheres possuem dois tipos de orgasmos, o clitoriano, importante para o desenvolvimento sexual e, se exclusivo, poderia significar imaturidade; e o orgasmo vaginal, uma decorrência do primeiro e muito característico da maturidade sexual.

Inúmeras pesquisas mais recentes evidenciaram que o orgasmo clitoriano é muito mais freqüente, surgindo tanto por manipulação quanto por penetração, sendo tanto prazeroso quanto recompensador. Já o orgasmo vaginal, menos freqüente, depende de fatores ligados ao desenvolvimento psico-sexual da mulher e da qualidade do relacionamento afetivo em questão. Sendo por isso talvez que Freud o julgasse característico da maturidade sexual da mulher, sendo menos impulsivo e mais sublime. Este tipo de orgasmo, por ser mais afetivo e menos anatômico, nem todas as mulheres podem ter, e as que têm, nem sempre o têm sempre. Pesquisadoras que já experimentaram os dois tipos de orgasmo consideraram o tipo vaginal muito mais gratificante.

Isso explica em parte o desejo de intimidade emocional por uma parcela considerável das mulheres, explicitando uma característica do desenvolvimento comportamental, implícito ao gênero feminino. Já o gênero masculino possuí apenas um tipo de orgasmo (algumas pesquisas procuram provar que os homens também possuem mais de um tipo de orgasmo, o que envolveria a manipulação da próstata, mas essas pesquisas não são objeto desta publicação).

Apesar do orgasmo normalmente durar apenas alguns segundos, na maioria das vezes não mais de dez, depois disso a estimulação continuada pode produzir mais orgasmos adicionais na mulher. Portanto, as mulheres são fisicamente capazes de ter orgasmos repetidos, sem a necessidade do tradicional período de recuperação necessário aos homens.

A "chave de ouro" das relações sexuais reside em os homens receberem melhor as impressões sentidas pelas mulheres e as mulheres se permitirem demonstrar mais o que estão sentindo. Desta forma, faça-se sexo, ou amor, qualquer destas relações pode ser prazerosa ou recompensadora, porém, pela dica deixada pelo célebre Sigmund Freud, uma pode ser sublime; se não para os homens de prazeres simples, para as mulheres de maravilhosos prazeres variados.

Para finalizar esta publicação, fica a indicação de um filme - que possivelmente você já assistiu - com uma observação de atenção para uma cena, que pode ser considerada secundária, entre Mel Gibson e Marisa Tomei em "Do Que As Mulheres Gostam".
Do Que As Mulheres Gostam
Essencial e característico do Mirtu's Blog, não poderia faltar uma pérola poética de Nótlim Jucks, sendo assim: 

Poesia Íntima
por Nótlim Jucks

Amo você mais do que eu deveria,
tanto que às vezes preciso apenas ouvir sua voz
para saber que tudo está bem.

Meu coração se aperta toda vez que não posso
dar à você tudo que você merece ter,
mas ele se espairece toda vez que te vê sorrir.

Aprendi a gostar da sua companhia diária
e não me faz bem essa ausência
que me afasta os dias de você.

Amo você, como você é.
Não lhe acrescentaria nada,
nem lhe tiraria nada, há equilíbrio em você.

Amo a surpresa maravilhosa
dos dias ao seu lado
e a felicidade que tenho encontrado.

Ultimamente tenho precisado mais de você
do que eu gostaria de admitir,
e tem me entristecido perder momentos insubstituíveis.

Quero que saiba que tenho me esforçado,
que apesar de fazer algumas coisas do jeito errado,
tenho certeza que tudo vai dar certo.

Sinto falta de você querendo me ver,
de ver um filme aconchegado e fazer amor de repente,
simplesmente porque é bom demais.

Respeito sua individualidade,
mas me perdoe se de vez em quando
acho que somos um.

Quero saber sempre mais sobre você,
entender melhor esse seu jeito único
e te conquistar de novo, e de novo, e de novo...

Isso não é apenas fantasia,
eu li Dante, Shakespeare e romances de cavalaria,
sei que de vez em quando sou exagerado.

Mas acho que é porque amo você demais,
talvez eu ame você mais do que eu deveria;
mas é bom ouvir a sua voz e saber que está tudo bem.

* Bibliografia

Young-Eisendrat, Polly. A Mulher e o Desejo - Muito mais do que a vontade de ser querida.
Johnson, Robert A. SHE - A Chave do Entendimento da Psicologia Feminina.
Série de Monografias nº7, Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade.