domingo, 9 de outubro de 2011

Transformar em Sucesso

"Linda ela nem percebe que a observo, ela me lembra uma música do meu amigo Johnny – (She Don't Know Me) não há nada que eu não tenha tentado, ainda assim é tão difícil ela notar que tentei muito ser direito. Não há mais nada que eu possa dizer; se ao menos ela olhasse na minha direção, hey, hey, mas...  ela não me conhece, ela não me vê.

"Está tocando Bossa Nova, o que tem tudo haver com a imagem que faço em minha mente do Rio de Janeiro; é como se o mestre Vinicius tivesse decidido me receber, trazendo consigo o amigo Tom. Ah, a linda jovem que observo, bem, ela está entretida com a tecnologia da internet; existem vários "curtir's" para ela distribuir."
Cidade Maravilhosa
Foi assim que começou minha estada no Rio de Janeiro, o resto certamente passou na televisão; eu me emocionei com o show da Legião Urbana - me senti de novo como o menino grunge que tinha acabado de descobrir o Rock Brasil; quando o Dinho disse que não precisava de vocal, pois o publico cantava em uníssono, eu me senti parte da Religião Urbana, e então o Renato sorriu no alto do telão e disse: "Hoje o Mirtu não vai trabalhar porque tá curtindo Legião!"

Legião Urbana - Rock In Rio
Bom, a viagem foi tudo de bom, novos amigos e novas lembranças para me alegrar. Só que desde a minha volta da viagem ao Rock In Rio, tenho imaginado como seria esta publicação e a verdade é que flertei com tantos temas, que não consegui determinar um de forma clara. Foi quando, do nada um amigo questionou a fórmula de "A Teoria do Sucesso Irrestrito" que intitula o Blog, me inquirindo se eu não estava sendo pretensioso demais em estabelecer uma fórmula para o sucesso.

E a verdade é que apesar da minha presunção, a fórmula é precisa. Primeiro, deve-se determinar o que é o sucesso. Sabendo-se exatamente o que é o sucesso, tem-se exatamente o que é necessário para alcançá-lo. Quanto mais conhecimento, multi-APLICADO, com perseverança que não esmorece, maior será o sucesso.

O problema muitas vezes, é que temos uma visão errada de o que é o sucesso.

Por volta do ano 30 a.C. o filósofo Cícero definiu os "Seis Erros que os Homens Cometem":

1 - Acreditam que um homem pode se beneficiar exterminando outro;
2 - São propensos a se preocupar com coisas que não podem mudar;
3 - Tendem a insistir que alguma coisa é impossível, simplesmente porque 'eles' não conseguem realizá-la, porque não conseguem imaginar como tal coisa poderia ser feita;
4 - Apegam-se a orgulhos, preferências e preconceitos banais;
5 - Param de aprender e não continuar a aperfeiçoar sua mente;
6 - Procuram constantemente e insistentemente obrigar os outros a pensar e a viver como eles.

Um bom exercício para determinar melhor o que é o sucesso, parte de examinar a nós mesmos e tentar erradicar de nossa personalidade os defeitos (erros) apontados por Cícero. Quanto melhor nos conhecemos, melhor sabemos o que nos faz feliz, e no cerne, o sucesso é o resultado de algo que nos dá felicidade.
--

Conversando com o poeta Nótlim Jucks, perguntei o que era o sucesso pra ele, e ele me respondeu: "Sucesso pra mim é fazer amor no final da tarde e minha amada me olhar extasiada; fazer amor de novo e observá-la dormir relaxada".

Finalizo esta publicação com um poema do meu amigo Jucks e como estive na terra do poetinha, indico um documentário biográfico sobre ele - a partir da realização de um pocket show em homenagem a Vinícius de Moraes, dá-se início a reconstrução da carreira do cantor e compositor. Nascido em 1913 no Rio de Janeiro, Vinícius de Moraes testemunhou e foi personagem de uma série de transformações na cidade, tendo criado para si um dos percursos mais relevantes da cultura brasileira no século XX.
Quem pagará o enterro e as flores se eu me morrer de amores?
Transformação
poesia de Nótlim Jucks

A primeira vez que vi aquela garota,
eu sabia que era muito longe para se chegar.
Ainda assim tentei esconder o que estava sentindo,
por que você precisa parecer seguro.
Um amigo me disse que conhecia aquela garota,
mas ele só sabia o que todos sabiam,
aquelas coisas que os caras ficam tentando adivinhar.
Por que eu tinha certeza que havia uma coisa
que só ela poderia fazer por mim.

Enquanto os outros ficavam jogando os mesmo jogos,
eu sabia que ela faria de mim um vencedor.
Por que aqueles olhos cor de mel
escondiam o caminho para o céu.
Eu sabia que enquanto os outros
ficavam correndo atrás de palavras,
ela me daria toda ação que meu coração poderia agüentar.
E que enquanto os outros ganhavam um talvez,
ela teria sempre um sim para me dar.

Ela me ensinou a agir e viver,
sem muitas palavras para perder os sentidos.
Ela me levou pelo caminho mais difícil,
para eu entender que o mais fácil é um caminho perdido.
Ela fez tudo isso acontecer e me virou do avesso,
me colocou de cabeça para baixo
e fez de mim o que eu sabia que só ela poderia fazer.
Viajei ao centro do universo e me encontrei,
andei por lugares que eu não andaria, e sobrevivi.

Aquelas mãos delicadas transformaram meus ossos em pedra,
e ela me ensinou a dar nomes as coisas
que nunca mais deveriam me machucar.
Ela segurou minha mão quando eu fiquei aflito,
e me amou a noite como se estivéssemos no deserto,
como se nós fossemos as únicas pessoas no mundo.
A primeira vez que eu vi aquela garota
eu sabia que ela transformaria minha vida,
e que eu não sentiria falta de quem eu era antes dela.


--
"Acorde! Nunca é tarde para analisar o que você é e quais são as suas tarefas secretas, para se tornar aquilo que deve ser. Você tem talentos e habilidades que nunca usou. Tem toda a energia de que precisa. Não há nada maior que o poder da mente. Afaste-a dos hábitos mesquinhos que fazem de você uma criatura mundana. Sorria o sorriso eterno - o sorriso de Deus. Sorria o sorriso vigoroso do empenho equilibrado, o sorriso da prosperidade que ninguém pode lhe arrebatar."
Paramhansa Yogananda

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sonhe

Sonhe como se você fosse viver para sempre , 
viva como se você fosse morrer hoje. 
James Dean
Dream as if you'll live forever.
Live as if you'll die today. 
Hoje o Mirtu's Blog tem uma publicação concisa (seu redator está indo para o Rock In Rio =), e traz a poesia magistral de Steven Tyler - 'Dream On', selecionada pela revista Rolling Stone, como uma das 500 maiores canções (em inglês) de todos os tempos. 'Dream On' foi lançada no álbum de estreia do Aerosmith em 1973, propulsionou a banda ao estrelato e em particular é uma das canções que eu mais gosto, assim, compartilho com vocês sua maravilhosa letra poética:

Sonhe
poesia de Steven Tyler

Toda vez que me olho espelho as linhas no meu rosto se clareiam.
O passado se foi, passou como do crepúsculo à aurora.
Não é desse jeito que todo mundo tem que pagar suas dívidas na vida?

Sim, eu sei que ninguém sabe
de onde vem e para onde vai.
Eu sei que é o pecado de todo mundo
você ter que perder para saber como vencer.

Metade da minha vida está escrita em páginas de livros.
Vivo e aprendo com os tolos e com os sábios.
Você sabe que é verdade,
todas as coisas voltam para você.

Cante comigo, cante pelos anos,
cante pelo riso e cante pelas lágrimas.
Cante comigo, nem que seja apenas hoje.
Talvez amanhã o bom Deus o leve.

Bem, cante comigo, cante pelos anos,
cante pelo riso e cante pelas lágrimas.
Cante comigo, nem que seja apenas hoje.
Talvez amanhã o bom Deus o leve.

Sonhe, sonhe, sonhe...
Sonhe com você num sonho que se torna real.
Sonhe, sonhe, sonhe...
E sonhe até seu sonho se tornar real.

Sonhe! sonhe! sonhe! sonhe! sonhe! sonhe! sonhe!

Cante comigo, cante pelos anos,
cante pelo riso e cante pelas lágrimas.
Cante comigo, nem que seja apenas hoje.
Talvez amanhã o bom Deus o leve.

Cante comigo, cante pelos anos,
cante pelo riso e cante pelas lágrimas.
Cante comigo, nem que seja apenas hoje.
Talvez amanhã o bom Deus o leve.
--
Apenas os gentis são realmente fortes. 
James Dean

domingo, 11 de setembro de 2011

O Conto Perdido

O Sucesso não depende apenas do talento natural; depende também da vontade de agarrar a oportunidade que se apresenta. As oportunidades, na vida, não surgem por acaso: são criadas. 
Paramhansa Yogananda
Vida
Hoje é um dia peculiar, por diferentes motivos. Apesar de ser um dia que ficou marcado na história devido a um incidente catastrófico, segundo algumas tradições milenares, hoje é o dia dos mestres Universais. Então, no fim, acho que uma coisa contrabalanceia a outra.

Tenho prazer e orgulho de dizer que esta é a publicação de nº 100 do Mirtu's Blog. Como é uma tradição de publicações periódicas o exemplar de número cem, ser uma edição especial, esta é uma publicação especial, hoje é meu aniversário =)

Quero agradecer todas as pessoas que acompanham o Blog, que de alguma forma participam da minha vida, das minhas viagens, dos meus sonhos e aprendizados; obrigado de coração por tudo até aqui e além.

Há um tempo, meu alterego Nótlim Jucks (e aqui há um conflito pessoal, pois não consigo saber ao certo se ele é meu alterego, ou eu sou o dele) escreveu um conto especial para uma pessoa especial. Foi um conto baseado na lenda do druida Taliesin, que narra à aventura de Mirmhy contra o dragão Lohikaarmejään.

O conto não foi publicado no Mirtu's Blog, pois a versão original foi dada de presente e não há outra; há apenas um manuscrito rudimentar que precisa ser lapidado. Em Julho de 2010, foi publicada no Blog, a continuação do conto de Mirmhy, intitulado: Kärlek – mas a versão primeira da história continua aguardando revisão. Hoje ao ser iniciada a revisão do conto perdido, surgiu um novo conto, ficando assim mais uma vez adiada, a aventura original de Mirmhy, pois hoje é apresentada a origem dele – um conto mitológico que espero que agrade a leitura, tanto quanto foi agradável redigi-lo.

Mirmhy

Myrsdrall estava sentado em uma rocha próxima à praia quando Ygg se aproximou: "Levante-se guerreiro, os barcos estão prontos e os outros nos aguardam."

Ygg era um gigante barbado que fora batizado com o nome da colossal árvore Yggdrasill, que os antigos acreditavam ser o eixo do mundo. Conta-se que quando sua mãe estava dando a luz, ela sentiu dores terríveis devido ao tamanho da criança, e em meio aos urros de dor, ela implorava: "Odin me acuda! Jord tenha pena de mim! Estou dando a luz a um carvalho!"

"Njord deve estar dormindo, Ygg." – disse tranquilamente o guerreiro Myrsdrall, sem esboçar qualquer movimento - "Prepare-se, quando o deus acordar certamente tentará nos levar para as profundezas de seu reino." – e dizendo isso saltou da rocha e passou por Ygg, pousando a mão no ombro do gigante: "Você não tem medo de água, certo Viking?" – e os olhos de Ygg naquele momento se perderam no mar sem fim que reluzia na manhã brilhante:

"Espero que ele durma até chegarmos a Hy Brazil." – sussurrou o gigante.
Viagem pelo Oceano dos Atlantes
Infelizmente o desejo de Ygg não fora atendido, o deus Njord, que governava os mares, certamente havia tido um péssimo sono, pois as ondas do mar pareciam montanhas prontas a desabar sobre os barcos do rei Bödivar, que cruzavam as águas do oceano dos atlantes, rumo a formidável ilha de Hy Brazil.

"Poderoso Thor, tu que governas as forças do tempo, acalma o irmão de teu pai! Acolhe o pedido desesperado de teu discípulo Ygg, filho de Svava – a maravilhosa – e Vingólf – o destemido." – e se emaranhando em cordas no convés o gigante Ygg implorava aos deuses que a tempestade cessasse.

"Há, há, há, levanta Ygg! Dê a cara ao vento, até parece que tu não herdaste a bravura de teu pai. Há, há, há." – gargalhou Myrsdrall vendo o amigo em apuros.

Depois de muitas aventuras em alto mar, lutas com monstros marinhos, encanamentos de Ondinas e meses de viagem, eis que os barcos do rei Bödivar chegaram às praias de águas quentes da Hy Brazil.

Os vikings mantinham uma relação até certo ponto amistosa com os índios Hy, que consistia basicamente em trocas de mercadorias; os vikings eram viajantes do mundo e traziam coisas de todos os lugares, que trocavam com os Hy por ouro, metal abundante na ilha. Muitas vezes a ganância encheu o coração dos vikings que visitaram a cidade de ouro dos Hy e muitos tentaram se apossar a força do lugar, mas os Hy além de serem guerreiros valorosos, pareciam contar com auxilio de deuses tão, ou mais poderosos que os Aesirs, desta forma havia respeito entre os dois poderosos povos.

Pela primeira vez na ilha, Myrsdrall ficou maravilhado com o lugar e então seu coração pareceu se desvencilhar da agonia da preocupação que o perseguia. Era a primeira vez também, que a rainha Freyseulte deixara de fazer parte de seus pensamentos, o que pareceu trazer paz ao guerreiro.
A Cidade Perdida dos Hy
Havia três semanas que os vikings estavam na ilha, então certa hora do dia, quando Myrsdrall passeava pelas ruas de umas das aldeias que circundavam a cidade dourada e brincava com os indiozinhos, ele a avistou. Os olhos do guerreiro conhecido como 'Tormenta dos deuses' fitaram a jovem cuja pele parecia reluzir o brilho da cidade dourada, com seus longos cabelos negros a lhe cobrir os ombros e a mover-se com tamanha graciosidade que o tempo parecia não afetá-la. Níniuam era o nome dela, filha de Ninauari – sacerdotisa da deusa do fogo – e de Obidiuam – comandante guerreiro dos Hy.

Ao que Myrsdrall se aproximou de Níniuam as palavras pareceram lhe faltar, assim como o ar em seus pulmões, então a jovem lhe sorriu e disse: "Posso pegar essa tigela?" – e apontou para o pé do viking que estava enfiado em um tigela que caíra no chão. "Tigela?" – disse ele perdido. "Sim, essa que você está com pé dentro." – nisso Myrsdrall deu um passo largo para trás e enrubesceu: "Ah, sim, a tigela, pode pega-la." – ela agradeceu, pegou a tigela e se afastou de Myrsdrall, deixando o guerreiro extasiado e com olhar perdido.

"Acorda ogro!" – exclamou Ygg, dando uma tapa na nuca de Myrsdrall. "Que cara é essa?" – indagou o gigante ao amigo.

"Acho que acabo ver uma deusa deste povo." – murmurou  Myrsdrall ainda extasiado.

"Bah, tu ainda estás sobre o efeito das Ondinas." – exclamou Ygg – "Vem vamos carregar os navios." – e assim foram eles.

No dia seguinte Myrsdrall decidiu realizar o mesmo trajeto, pois tencionava ver Níniuam novamente e assim se sucedeu pelos dias, sem que o guerreiro encontrasse novamente a jovem. Quando já era final de tarde e as pessoas se recolhiam, Myrsdrall avistou Níniuam brincando com algumas crianças, então chamou um dos indiozinhos com quem já tinha feito amizade noutros dias e pediu: "Pingulin, vê aquela jovem? Quero que você leve esse colar para ela!" – mal Myrsdrall terminou de falar o indiozinho já estava cutucando Níniuam, mostrando-lhe o colar e apontando para o viking, que apenas sorriu quando a jovem o olhou.

Níniuam veio ao encontro de Myrsdrall, então ele se apresentou. Sentaram-se para conversar e Níniuam pareceu cativada com as histórias do guerreiro que já havia estado no Valaskjálf – o alto salão real de Odin – e que já havia enfrentado serpentes voadoras que soltavam fogo ou gelo pelas ventas, bem como outras criaturas incríveis. E assim foi pelo dias. Eles se encontravam todo final de tarde e se divertiam; Níniuam levou Myrsdrall para conhecer a cidade dourada e seus segredos, e numa tarde de muito calor eles foram nadar nas águas do lago Shantaum, cujas águas eram cristalinas e segundo a crença local, eram rejuvenescedoras; e ali fizeram amor pela primeira vez e por muitas outras vezes.
Shantaum
Era chegado o tempo dos vikings partirem e Myrsdrall sentiu um peso enorme no coração, pois este já não mais lhe pertencia, estava entregue a Níniuam, dona de seus sentimentos. Quando ele contou a Níniuam que os navios estavam prontos para partir, a jovem deixou as lagrimas caírem e os dois se abraçaram longamente. Nisto ouviu-se uma voz grave e potente:

"Bah, 'tormenta dos deuses'; tu estas mais pra 'carneiro das damas'!" – resmungou o gigante Ygg e continuou - "Por que tu não ficas na Ilha, ogro? Já ouvi os homens conversando que o rei Bödivar está organizando outra expedição para cá, ele precisa do ouro dos Hy para fortalecer seu exercito." – e havia algo na voz do gigante que fez bem ao coração de Myrsdrall, que sem pensar demasiadamente decidiu ficar.

Dois anos se passaram e numa tarde chuvosa, novamente um barco trazendo um gigante nauseado ancorou na Hy Brazil. Ygg desceu da embarcação o mais rápido que pôde e se jogou na praia assim que seus pés pisaram em terra firme.

Apesar do tamanho descomunal, Ygg era um homem bom, de coração nobre e dedicado ao seu rei, assim como aos seus amigos. E havia naquela ilha um de seus melhores amigos, a única coisa capaz de fazê-lo entrar novamente naqueles barcos que tanto detestava e cruzar o igualmente odiado oceano.

Ao chegar à vila próxima a cidade dourada, onde havia deixado seu amigo Myrsdrall e Níniuam, o gigante logo procurou pelos dois, mas foi surpreendido por Ninauari – mãe de Níniuam – que segurava um bebê. 

"Onde estão Myrsdrall e Níniuam?" – perguntou o gigante a senhora.

"Myrsdrall desapareceu no Shantaum!" – disse a sacerdotisa, sem mudar a feição.

"O que estas falando mulher? Onde está Níniuam?" – inqueriu Ygg com certa rudeza.

"Níniuam morreu ao dar a luz a essa criança. Os deuses Hy não abençoaram a união de minha filha com o guerreiro que pertencia ao Valhala. Níniuam padeceu ao parto e Myrsdrall ao ver a amada sem vida tentou revive-la com as águas abençoadas do Shantaum, mas o espírito dela já não habitava mais o corpo; ainda assim seu amigo levou minha filha e mergulhou com ela nas águas do lago eterno, então os dois desapareceram sem que conseguíssemos encontrar nem mesmo seus corpos." – concluiu a senhora que demonstrou grande pesar ao olhar para Ygg – "Pegue, leve a criança, ela não pertence à Hy Brazil" – estendeu a pequena criatura, que parecia dormir um sono tranqüilo.

"Wow, wow, não, não, não posso ficar com 'isso'!" – exclamou o aturdido gigante.

"'Isso' é filho do seu amigo, sangue do seu povo, o mínimo que você pode fazer é cuidar de 'isso'!" – terminou de falar estendendo a criança para Ygg, que a segurou sem jeito.

O gigante Ygg pareceu prender a respiração por um longo momento, com medo de acordar a criança, então a criaturinha de repente abriu os olhinhos, encarou o viking e pareceu sorrir: "Acho que ela está sorrindo pra mim!" – balbuciou Ygg.

"É ele! Seu nome é Mirmhy!" – disse Ninauari se afastando do viking - "Não se preocupe homem do frio, se você não conseguir cuidar de Mirmhy, ele cuidará de você." – e estas palavras pareceram absurdas ao gigante, mas ele levou o menino com o maior cuidado que jamais teve com qualquer outra coisa na vida.

Assim começou a jornada do pequeno mestiço, rumo à terra de seu pai, rumo a muitas aventuras e magia.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Brasil

"Viva a independência e a separação do Brasil. 
Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, 
juro promover a liberdade do Brasil. 
Independência ou Morte!"
D. Pedro I, em 7 de setembro de 1822, às 16:30hs
Brasil visto de fora
Há uma lenda sobre quando os Indo-Europeus migraram para uma ilha mítica no Oceano Atlântico, de nome Hy Breasil (em céltico); ou O'Brazil (em gaélico) – que significa: "os descendentes do vermelho", referência ao enorme vulcão (chamado Celta) das maravilhosas histórias contadas na ilha.

Ilha essa, que um mortal comum não podia ver e somente uns poucos escolhidos eram abençoados com sua visão; ilha essa, que mais tarde descobriu-se não se tratar de uma ilha, mas de um continente; por assim dizer. Ao qual deram o nome Brasil – nome que não foi retirado da madeira avermelhada encontrada em suas terras, mas sim das narrativas míticas que levaram à sua identificação. Pois, porque se chamaria àquela madeira pau-brasil, se a palavra Brasil não tivesse um significado mítico, ligado com certeza às brasas vermelhas da erupção do maravilhoso Celta – que hoje jaz adormecido.

E eu, brasileiro do mundo, na descendência e no nome, brasileiro nato; índio, negro, europeu – até mesmo pardo podem dizer que sou, mas brasileiro, sem sombra de dúvida; passei o dia procurando meios de dizer algo sobre o país que eu amo, e descobri no próprio Blog que mantenho todas as homenagens que eu poderia prestar a minha pátria.

O Brasil não é um sonho – apesar de suas belezas serem – é uma realidade; não é o país do futuro, é o país do agora, de cada um de nós, e cabe a nós torná-lo tudo que ele pode ser. Assim a mãe gentil pode se sentir digna e plena com seus filhos heróicos que não fogem à luta, espelhando a grandeza do colosso.

Chegada dos Portugueses ao Brasil
[Quarta-feira, 22 de Abril] E à quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves, a que chamam fura-buchos. E neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra, isto é, primeiramente d’um grande monte, mui alto e redondo, e d’outras serras mais baixas a sul dele e de terra chã com grandes arvoredos, ao qual monte alto o capitão pôs nome o Monte Pascoal e à terra a Terra de Vera Cruz.
Pêro Vaz de Caminha
A Carta de Pêro Vaz de Caminha

---
Um pouco mais sobre o Brasil:

E Agora Brasil?
http://jrmilton.blogspot.com.br/2015/04/e-agora-brasil.html
O Brasil Deu Certo(?) E Agora?
https://archive.org/details/Brasil.Deu.Certo
Histórias do Poder - Capítulo 1 - Partidos, Alianças e Frentes
https://archive.org/details/Historias.Poder01
Histórias do Poder - Capítulo 2 - A Batalha pelo Voto
https://archive.org/details/Historias.Poder02
Histórias do Poder - Capítulo 3 - Militares, Imprensa e Igreja
https://archive.org/details/Historias.Poder03
Histórias do Poder - Capítulo 4 - Administração Pública
https://archive.org/details/Historias.Poder04
Histórias do Poder - Capítulo 5 - Economia e Política
https://archive.org/details/Historias.Poder05
Arquitetos do Poder 
https://archive.org/details/Arquitetos.Poder

Milton, um Brasileiro
http://jrmilton.blogspot.com/2010/09/o-urso-vermelho.html

domingo, 21 de agosto de 2011

Descobrir por Si Mesmo

Um dos dias mais tristes da minha vida foi quando mamãe disse que o Super-Homem não existia. Eu lia as revistas em quadrinhos e adorava, pois até mesmo nas profundezas do gueto a gente acreditava que ele viria, sem saber quando, pois ele sempre aparecia e salvava as pessoas boas, elas não acabavam... eu estava lendo uma revista, talvez na 4ª ou na 5ª série, quando perguntei à mamãe:

"O Super-Homem existe?"
"O Super-Homem não é real." – ela respondeu.
"Ele não existe? – perguntei perdido.
"Não, ele não é real." – ela insistiu.

Então ela achou que eu estivesse chorando por algo semelhante à inexistência do Papai Noel. Mas eu chorava porque não havia ninguém vindo com poder suficiente para nos salvar. [Geoffrey Canada - Esperando o Super-homem]

Esperando o Super-homem
'Esperando o Super-homemé um documentário que analisa as falhas do ensino público americano e o filme recebeu o 'Prêmio de Público' como melhor documentário de 2010, no Sundance Film Festival. Abro esta publicação com o dialogo de Geoffrey Canada e sua mãe, devido ele acreditar na época desta conversa, que a única maneira de ele ter uma vida melhor do que a que vivia no gueto, seria com "Super-Homem" vindo salva-lo; porém Geoffrey se tornou o "Super-Homem" para si mesmo e para muitas outras crianças, e fez isso através da educação, educando-se e criando uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo expandir as oportunidades educacionais para todas as crianças norte americanas.

Muitas vezes acreditamos que o problema da educação, seja uma questão dos países subdesenvolvidos, pobres e com má distribuição de renda; e este documentário faz uma analise do sistema educacional norte-americano e mostra que o problema do "Acesso à educação" - definido no programa de 'Metas de Desenvolvimento do Milênio' - não é um privilegio dos países do antigo 3º mundo, mas um problema global.

Volto ao tema que já havia abordado na publicação 'Projeto do Milênio', pois gostaria de deixar a sugestão dos links abaixo, para que todos conheçam as características do 'Projeto do Milênio', do qual todos fazemos parte:

Porém a publicação de hoje, é voltada a nós mesmos, quanto a sermos indivíduos que aprendem. Pois se você está lendo esta publicação, você é uma pessoa privilegiada, que faz parte de uma minoria global educada. E o texto que trago é uma compilação que fiz a partir de um livro de L. Ron Hubbard, que apesar de toda controvérsia que envolve o autor, considerei muito pertinente a maneira como ele aborda o 'aprendizado' em si.

Talvez o tema não lhe chame muito atenção, mas lhe convido a lê-lo, visto que pode lhe apresentar uma obviedade que muitas vezes não notamos, em meio ao turbilhão de informações que recebemos diariamente, de todas as formas. Estas informações nos tornam bem informados, ou alienados?

APRENDER

Existem duas maneiras como os homens geralmente aceitam as coisas, nenhuma das quais é muito boa: uma é aceitar uma afirmação porque a 'Autoridade' diz que ela é verdadeira e deve ser aceita. E a outra é pela preponderância de acordo existente entre as outras pessoas.

A preponderância de acordo, é muito freqüentemente o teste público geral de sanidade ou insanidade. Suponha que alguém entrasse numa sala cheia de gente e de repente apontasse para o teto e dissesse "Ah, olha! Há uma aranha enorme de três metros ali no teto!" Todos olhariam, porém mais ninguém veria a aranha. Finalmente, alguém acabaria por lhe dizer isso.

"Existe sim!", ele afirmaria e ficaria muito zangado quando descobrisse que ninguém concordava com ele. Se continuasse a afirmar a sua crença na existência da aranha, ele muito em breve se encontraria internado num manicômio.

Nesta sociedade, um tanto ou quanto nebulosamente erudita, a definição básica de sanidade é se uma pessoa concorda ou não com todos os outros. É uma maneira muito desleixada de aceitar a evidência, mas é muito freqüentemente usada como o principal critério de avaliação.

E depois há a Regra de 'Autoridade': "O Dr. J. Beltrano concorda com a sua afirmação? Não? Então, é claro que não pode ser verdadeira. O Dr. J. Beltrano é uma 'Autoridade' eminente neste campo."

Um homem chamado Cláudio Galeno dominou em tempos passados o campo da medicina. Outro homem chamado William Harvey transformou a posição cômoda de Galeno, com uma nova teoria da circulação sangüínea. Galeno tinha concordado com as pessoas do seu tempo sobre os "fluxos" do sangue. Eles não sabiam nada sobre o funcionamento do coração, aceitaram tudo o que lhes foi ensinado e observaram muito pouco por conta própria.

Harvey trabalhou na Academia Real de Medicina, e descobriu por meio de vivisseção animal, a verdadeira função do coração. E ele teve o bom senso de guardar para si as suas descobertas durante algum tempo.

Leonardo da Vinci de alguma maneira descobriu e postulou a mesma coisa, mas ele era um "artista louco" e ninguém acreditava nele naquela época. Harvey fez parte da audiência de uma peça de Shakespeare em que o dramaturgo fez a mesma observação, porém havia mais uma vez o sentimento de que se tratava de um "artista louco", ou no mínimo excêntrico, caracterizando assim que estes artistas nunca poderiam contribuir com nada significativo para a sociedade, o que fez com que todos, exceto Harvey, considerassem que aquelas declarações não passassem de ficção.

Finalmente, Harvey anunciou a sua teoria. Imediatamente, gatos mortos, fruta podre e cacos de jarros de vinho foram atirados na sua direção. Ele provocou uma grande agitação nos círculos médicos e sociais até que finalmente um médico, em desespero, fez a seguinte declaração: "Eu prefiro errar com Galeno a estar certo com Harvey!"

O Homem não teria avançado absolutamente nada, se este tivesse sido sempre o único método de testar provas. Mas de vez em quando durante o progresso do Homem, existiram rebeldes que não estavam satisfeitos com a preponderância da opinião e testaram o fato por si mesmos, observando e aceitando os dados da sua observação, e depois testando-o de novo.
Helicóptero de Leonardo Da Vinci
AVALIAÇÃO DE DADOS

O Homem nunca soube muito sobre as coisas das quais sua mente está preenchida na sua maior parte: Dados.

O que são os dados? O que é a avaliação de dados?

Durante todos os anos em que a psicanálise ensinou as suas doutrinas a cada geração de médicos, foi usado o método autoritário, como se pode verificar lendo alguns dos livros sobre o tema. Nestes encontramos interminavelmente: "Freud disse..." O que é realmente importante não é que "Freud disse" uma coisa, mas sim: "Os dados são valiosos? Se são valiosos, até que ponto são valiosos?" Pode ser dito que um dado é tão valioso quanto tenha sido avaliado. Um dado pode ser provado na medida em que possa ser avaliado por outros dados e na medida em que a sua magnitude seja estabelecida pelo número de outros dados que ele clarifica. Assim, o maior dado possível seria aquele que clarificasse e identificasse todo o conhecimento que o Homem tem no universo material.

Porém, infelizmente não existe tal coisa como um "Dado Primário". Não pode haver um só dado, mas sim dois dados, visto que um dado é inútil a menos que possa ser avaliado. Além disso, tem de haver um dado de magnitude semelhante com o qual avaliar qualquer outro dado.

Os dados só são seus, se você os tiver avaliado. Os dados são seus por meio da 'Autoridade' ou são simplesmente seus. Se os dados são seus por 'Autoridade', alguém os impôs a você. É claro que se você fizesse uma pergunta a um indivíduo que você acreditasse que o trabalho dele possuí valor, e ele lhe desse uma resposta, esse dado não lhe seria imposto. Mas se você se afastasse dele acreditando que esse dado existia, sem se dar ao trabalho de investigar a resposta por si mesmo - sem o comparar com o universo conhecido – você não chegaria a completar o ciclo de aprendizagem.

Mecanicamente, a principal coisa que está errada na mente, é naturalmente, a turbulência que ela contém. Mas a sobrecarga de informação nesta sociedade, é a educação imposta que o indivíduo nunca foi autorizado a testar. Literalmente, quando lhe dizem para não aceitar a palavra de ninguém como um dado absoluto, estão pedindo que quebre um padrão de hábito que lhe foi imposto quando era criança.

O seu professor pode ter lhe dito o que ele pensava ser verdadeiro e tê-lo convidado a verificar isso por si mesmo. Mas se você não o verificou, é muito provável que não tenha os fundamentos do ensinamento suficientemente bem na mente, para aplicar confortavelmente qualquer coisa que tenha aprendido.

O professor pode lhe dizer o que ele pensou ser verdadeiro e o que outros pensaram ser verdadeiro, mas nunca deve lhe pedir que aceite sem questionar. Qualquer discordância que tenha com uma teoria, é uma coisa que só você pode resolver. A teoria está correta ou não está correta? Só você pode responder isso. Ninguém pode responder por você. Podem lhe dizer o que outros conseguiram quanto a resultados e o que os outros observaram, mas você não estará realmente educado até que tenha conseguido os resultados por si mesmo.

No momento em que um indivíduo abre a boca e pergunta: "Onde está a validação?", você pode ter a certeza de que está olhando para um homem que não tem suficiente inteligência nem delicadeza de sentimentos. Esse homem está dizendo, sem rodeios e abruptamente: "Eu não posso pensar por mim mesmo. Eu preciso de uma 'Autoridade'." Onde ele poderia procurar a validação exceto no universo físico e na sua própria realidade subjetiva e objetiva?
Preencher e Externalizar
UM OLHAR SOBRE AS CIÊNCIAS

Infelizmente, estamos cercados por um mundo que se autodenomina um mundo científico. Mas na realidade, este é um mundo de 'Autoridade'. É verdade que aquilo que é a ciência atualmente, está muito mais avançado do que o conceito hindu do mundo, em que o mundo estava assentado sobre o dorso de sete elefantes, que estavam em pé sobre sete pilares, que se erguiam sobre o dorso de uma tartaruga na lama, abaixo da qual havia lama até o infinito.

A razão pela qual a engenharia e a física avançaram tanto em relação às outras ciências, é o fato de colocarem problemas que punem o Homem com muita violência se ele não examinar cuidadosamente o universo físico. Um engenheiro tem de enfrentar o problema de abrir um túnel através de uma montanha para construir uma ferrovia. Os trilhos são construídos até a montanha de ambos os lados. Se ele calcular o espaço incorretamente, as duas entradas do túnel não se encontrarão no mesmo nível. Seria tão evidente para todos os interessados que o engenheiro cometeu um erro, que ele toma todo o cuidado para não cometer tal erro. Ele observa o universo físico, não só em termos de que as entradas do túnel têm de se encontrar com precisão de um milímetro, mas também em termos de que se ele calcular mal as características da rocha que está perfurando, o túnel ruirá - um incidente que seria considerado uma ocorrência muito desafortunada e infeliz para a construção.

A biologia está mais perto de ser uma ciência real, do que algumas das outras, isso porque no campo da biologia, se alguém cometer um erro muito grande sobre um micróbio, o resultado imediato pode ser dramático e aterrorizante. Suponha que um biólogo foi encarregado de injetar plâncton num reservatório de água. Os plânctons são "germes" microscópicos que são muito úteis ao Homem. Mas se por engano o biólogo injetasse germes de tifóide no reservatório de água, haveria um resultado imediato e dramático.

Suponha que um biólogo é incumbido da tarefa de produzir um fermento, que quando colocado na massa de pão branca, tornasse o pão castanho. Este indivíduo está perante a necessidade de criar um fermento que não só se comporte como fermento, mas que sirva de corante. Tem de lidar com o aspecto prático do problema, porque depois que ele anunciar o seu sucesso, há o "teste fato": O pão é comestível? E o "teste do pão castanho": O pão é castanho? Qualquer pessoa poderia fazer o teste facilmente e todos saberiam muito rapidamente se o biólogo teve sucesso ou falhou.

No campo das humanidades, a ciência tem andado completamente à deriva. Têm sido seguidos princípios autoritários que não são questionados. Qualquer pessoa que aceite conhecimento sem o questionar e avaliar por si mesma, está se mostrando incapaz em relação a esfera de conhecimento.
Conhecer
FUNDAMENTOS

Quando um indivíduo tenta erguer os planos de uma vida ou de uma profissão com base em dados que ele próprio nunca avaliou, não lhe será possível ser bem-sucedido.

Os fundamentos são extremamente importantes, mas antes de tudo a pessoa precisa aprender a pensar para ter uma certeza absoluta sobre um fundamento. Pensar não é particularmente difícil de aprender. Consiste meramente em comparar um determinado dado com o universo físico, tal como este é conhecido e observado.

Sempre que existe uma base autoritária na sua educação, você não está realmente aprendendo. O autoritarismo é pouco mais do que uma forma de hipnotismo. A aprendizagem é imposta sob a ameaça de alguma forma de punição. Um aluno é empanturrado com dados que não foram avaliados individualmente, tal como um taxidermista empanturra uma cobra para empalhá-la. Tal estudante estará bem informado e bem educado segundo os padrões atuais, mas infelizmente, ele não terá muito êxito e satisfação na profissão que escolheu.

Subjacente a uma afirmação autoritária está à indecisão. Não permita que a sua educação assente na areia movediça da indecisão.

Examine todo o tema numa base muito crítica, não com a atitude de quando estava na escola, em que simplesmente aprendeu que isto e aquilo eram verdadeiros, e que uma vez que aprendeu isso primeiro, a primeira aprendizagem tem precedência. Não cometa o erro de criticar uma coisa na base de esta coincidir ou não com as opiniões de alguma outra pessoa. O ponto pertinente é se esta coincide ou não com a sua opinião. Está de acordo com aquilo que você pensa.
Descobrir por si mesmo
Tome o tempo e o esforço de fazer um exame completo do assunto introspectivamente e por observação. O caminho difícil é sentar-se para memorizar um milhão de palavras - o método empregado por muitos sistemas educacionais nesta era. Examine o assunto, estude, questione e aplique, então terá descoberto alguma coisa por si mesmo. E ao fazer isso, poderá bem descobrir muito mais. Não permita que a 'Autoridade' de uma só pessoa ou escola de pensamento, crie uma conclusão antecipada dentro da sua esfera de conhecimento. Com estes princípios de educação em mente é que você pode se tornar um indivíduo com educação verdadeira.
--
É a possibilidade que me faz continuar e não a certeza. Uma espécie de aposta da minha parte. E embora possam me chamar de sonhador, louco ou qualquer outra coisa; continuo acreditando que é possível.

Sonhos reais
poesia de Nótlim Jucks

Às vezes sonhamos demais,
quase sonhos reais,
são coisas incríveis
e nos parecem normais.
Por mais que eu tente compreender,
eu termino por me perder.
Mas continuo daqui,
pois o caminho diante de mim
é que me diz para onde ir.
Não quero perder meu brilho
como uma estrela morta;
nem quero fugir com medo do destino.
Tudo que quero é sonhar
e se possível, e se eu assim fizer,
quero alguns sonhos realizar.
Às vezes sonhamos demais.
Mas às vezes, nossos sonhos
são tudo que temos,
então os fazemos reais
e nos tornamos mais que normais.
Por acreditarmos,
lutarmos,
e vivermos nossos sonhos.