terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Filho do Dragão

Oie! =) Correria danada esse Fevereiro hein?! E depois ainda dizem que o ano do brasileiro só começa depois do carnaval.

Estou com os 'posts' todos atrasados, mas isso não é um problema, só me preocupo por prometer as coisas e acabar tendo que protelá-las. Mas no fim tudo dá certo. Falando nisso, o Mestre Issa pede desculpas por não ter me dado nenhum material para publicação, mas como ele não costuma escrever seus ensinamentos, está tendo um pouco de dificuldade. Ele é adepto da cultura oral, então eu deveria escrever o que ele me ditasse, mas estamos – na verdade, eu estou um pouco perdido.

Bom, chega de lenga-lenga. O 2º episódio de "As aventuras de Nótlim Jucks" deve ser publicado ainda essa semana, mas de qualquer forma o intrépido e apaixonado poeta marca presença no Mirtu's Blog com o retorno das publicações de seus poemas. Hoje nos é apresentado um poema simples, que narra o perfil de um personagem mítico-histórico que Nótlim Jucks admira e que lhe inspira em muitas atitudes. Este homem que Jucks chama de "O Filho do Dragão" viveu há mais de 1.500 anos e sua história até hoje é envolta em mistério e fantasia. Este homem é Arthur Pendragon e este poema é uma reverência ao rei que não queria ser rei:

O Filho do Dragão

Ele amou a terra,
amou seus amigos,
e como amou aquela mulher!

Guerreou e venceu,
mas quando não era suportável
ele também chorou.

Amou tanto que perdoou
e mesmo assim o traíram,
mesmo assim o culparam.

Por amar a terra ele sempre lutou,
por amar seus amigos ele sempre tentou,
por amar aquela mulher ele chorou.

Por aquela mulher de cabelos vermelhos
e olhos verdes penetrantes,
ele caminhou sobre o fogo e venceu.

Ele jamais gostou de guerras,
mas as guerras o amaram
e como uma fera ele as agradou.

Ele libertou sua terra natal,
e a seus amigos defendeu sem igual.

Guerreou e venceu,
indo além do imaginável.

Amou tanto que perdoou,
mas isso simplesmente não bastou.

Por aquela mulher ele se entregou.

Ele amou a terra,
amou seus amigos,
e como amou aquela mulher!

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