A busca de sentido pelo homem é a principal motivação
de sua vida e não uma "racionalização
secundária"
de impulsos instintivos. Esse sentido é único e
específico,
uma vez que tem de ser, ou só pode ser, tornado real
por ele; só então o sentido adquire a importância
que satisfará sua vontade de sentido.
[Viktor Frankl - Em busca de sentido]
Já
houve algumas paradas do Mirtu's Blog, mas nem uma em definitivo. Tenho estado
às voltas com minha 2ª pós-graduação e tentado compartilhar outras fontes de
informação, mas sempre volto para casa, para as letras; letras que carregam a
informação pura e poderosa, e que muitas vezes tem sido usadas para desinformar
de forma deliberada.
A
publicação de hoje vem sendo trabalhada há pelo menos 3 meses e é a tentativa
de condensar uma mensagem de 440 páginas em uma única publicação; a mensagem
foi deixada por Stephen Covey em seu livro "O Oitavo Hábito - da Eficácia
à Grandeza".
Stephen
Covey faleceu ano passado, quando sofreu uma queda ao perder o controle de sua
bicicleta em uma ladeira; ele tinha 80 anos. Stephen Covey finaliza a brilhante
palestra que é base para esta publicação, da seguinte forma: "... se
quiserem desfrutar ao máximo dessas informações, passem-nas adiante, em casa e
no trabalho, logo depois de terem contato com elas. Assim vocês vão assimilá-las
melhor, vão se comprometer a vivenciá-las, e isso vai tornar legítimos o seu
crescimento e sua mudança aos olhos dos outros, pois eles verão que você está
aprendendo de verdade".
Sendo
assim, compartilho com vocês a "Grandeza":
Em
uma noite sombria e chuvosa, um navio deslizava fortemente pelas águas agitadas
do mar e um imediato desesperado corria pelos corredores do navio até a cabine
de seu capitão: "Capitão, Capitão, acorde!"
"Nossa,
o que foi?" – acordou assustado o capitão.
"Desculpe
acordar o senhor, mas temos uma situação muito grave." – esbaforiu o
imediato.
"O
que foi?" – preocupou-se o capitão.
"Há
um navio na nossa rota, a umas 20 milhas de distância, e eles se recusam a sair
da frente." – explicou as pressas o imediato.
"Ora,
mande-os sair da nossa rota!" – ordenou o capitão.
"Já
mandamos senhor. Mas eles não saem de lá." – esmoreceu o imediato.
"Bom,
então EU os mandarei sair!" – bramiu o capitão.
Então
o capitão enviou a mensagem: "Virem 20 graus a estibordo neste
instante!"
E
a resposta foi: "Virem vocês 20 graus a estibordo neste instante".
O
capitão arregalou os olhos – indignado – e resmungou alto: "Eu não
acredito! Eu sou o capitão. Vou dizer para eles quem sou eu. Eu sou importante".
Então enviou nova mensagem: "Aqui é o capitão Horatio Hornblower, da
vigésima sexta. Ordeno que vocês virem 20 graus a estibordo, agora!"
A
resposta: "Aqui é o marinheiro Carl Jones III. Ordeno que VOCÊS virem 20
graus a estibordo, agora!"
O
capitão então se empertigou: "Que arrogância! Quem é esse engraçadinho?
Somos um navio de guerra. Podemos acabar com eles a qualquer instante. Precisam
saber com quem estão lidando." – então mandou ele a mensagem: "Aqui é
o poderoso Missouri, nau capitânia da sétima frota. Saiam da nossa rota, AGORA!"
E
ouviu uma resposta simples e clara: "Aqui é o farol!"
Bem,
essa é uma história verdadeira que está no manual de atividades da marinha
Americana, em que eles literalmente interpretaram que um farol era um navio. Mas
essa história é apenas para ajudar a entrar no assunto: existem leis da
natureza, ou "princípios do farol", que regem nossa vida.
Nós
achamos que somos nós que a conduzimos. Nossos valores podem até comandar nosso
comportamento, mas as consequências desse comportamento são regidas por esses
"princípios do farol".
Um
destes princípios diz que nossa natureza está dividida em quatro partes: nosso
corpo, nossa mente, nosso coração e nosso espírito – e que todas as quatro
partes representam quatro capacidades, quatro necessidades, quatro
inteligências e quatro dimensões que devem ser honradas, respeitadas e
integradas; colocadas em sinergia.
Com isso, uma pessoa poderá encontrar sua 'voz',
e também ajudar os outros a encontrar a 'voz' deles.
A
'voz' existe quando o seu talento e a sua paixão – aquilo que fazemos bem e que
amamos fazer – vão de encontro aquilo de que o mundo precisa; aquilo que pode
fazer o motor econômico andar pra frente. Caso trabalhe sem fins lucrativos,
isso é agregar valor. A 'voz' é movida pela sua consciência. É o corpo, a mente,
o coração e o espírito – os quatro integrados.
Corpo, Mente, Coração e Espírito Integrados |
Agora,
precisamos ver o que nos permite descobrir, ou encontrar nossa 'voz'. Assim, vamos
enumerar cinco coisas que não
ajudam. São consideradas "cinco cânceres emocionais em metástase" e,
se você se envolver com essas cinco coisas, elas vão provocar tanto ruído,
tanta divisão dentro de sua natureza, que você nunca encontrará sua 'voz'.
A
atitude e o espírito de criticar, comparar, reclamar, de competir por sua
autoestima e de discutir no sentido de quem tem um espírito de disputa. São estes
os cinco cânceres em metástase: criticar, reclamar, comparar, competir – não
num jogo de basquete, ou no mercado de trabalho, mas no sentido de autoafirmação,
a discussão – o espírito da disputa.
Hoje
em dia, a grande maioria dos funcionários das empresas acredita que tem mais
talento, mais capacidade, mais criatividade, ou mais o que quer que seja, do
que seus cargos exigem, ou pelo menos, mais do que eles podem colocar em
prática. E isso é visto no mundo todo, pois muitas empresas tem ignorado seus funcionários,
não lhes dando independência dentro das organizações. As pessoas não encontram
suas 'vozes' no trabalho. Não existe paixão. Por isso é preciso haver
motivação, supervisão, incentivo e acompanhamento externo. Praticas que eram usadas
na era industrial e as pessoas se sentem pressionadas a produzir mais ganhando
menos.
O que é o oposto de quando o seu talento e a sua paixão vão de encontro aquilo de que o
mundo (a empresa) precisa. E as pesquisas apontam que há toda essa habilidade,
esse talento e capacidade, e uma tremenda necessidade de produzir, que não tem
sido utilizadas.
Sendo
assim vamos ver como podemos desenvolver nossa 'voz' e como ajudar os outros a
encontrar a 'voz' deles e como podemos usá-la na nova "economia
inteligente". Este é o hábito da grandeza, ele se sustenta nos outros sete
hábitos da eficácia (http://jrmilton.blogspot.com.br/2011/01/imaginacao.html), porém, é como a terceira dimensão dos outros sete: "Encontre
sua 'voz' e ajude os outros a encontrar a 'voz' deles". Vamos voltar então
à natureza.
Temos
alguns presentes de nascença; que são três basicamente. Estão no nosso DNA e
aqui está a lista deles:
Em
primeiro lugar está nossa liberdade e poder de escolha. Depois, vêm os princípios que são universais, ou seja,
se aplicam em todo lugar. São eternos.
Não mudam nunca e são evidentes por si só. Segue um exemplo de um
princípio evidente por si só: "Não
se pode confiar numa relação se você não é uma pessoa de confiança".
Você
já tentou se explicar quando tem um problema criado pelo seu próprio comportamento?
Ou já viu uma empresa usar relações públicas para resolver um problema criado
pelo próprio comportamento dela? Qual foi o resultado? Esses são princípios
universais, evidentes, não controversos.
Em
terceiro lugar, temos as quatro partes da nossa natureza: quatro inteligências,
quatro capacidades – corpo, mente, coração e espírito – são intrínsecas à nossa
natureza.
O
QI (Quociente Intelectual) se refere à mente.
O
QE (Quociente Emocional) se refere à inteligência emocional, social – pertence
ao coração. Ele advém do autoconhecimento e do conhecimento sobre os outros. É
a habilidade de ouvir, de se importar, de se sensibilizar, de entender – são habilidades
sociais.
O
QF (Quociente Físico), que se refere à inteligência do corpo. São 70 trilhões
de células, tão brilhantes, que neste momento estão fazendo a digestão e nem
percebemos, ou sequer precisamos nos mexer. Elas estão lutando contra doenças,
fazendo de tudo para proteger o nosso organismo – compõe uma máquina brilhante.
O homem nunca criou nada parecido.
E
por fim, temos o QS (Quociente Spiritual),
a inteligência espiritual, que basicamente lida com duas coisas. Primeiro, é a
necessidade de servir, a necessidade de significado, de relevância, a
necessidade de cooperação, de adicionar valor e depois, que a gente viva segundo
a nossa consciência. Vivamos por esses princípios, esses princípios universais
eternos e que nos conectam a fonte suprema. Essas duas coisas representam o que
chamamos de inteligência espiritual.
Vamos
comparar as duas primeiras inteligências com a última; eis uma citação sobre a
inteligência espiritual: "Diferente do QI, que computadores possuem e do
QE, que existe nos mamíferos mais desenvolvidos, o QS, só existe nos seres
humanos e é o mais fundamental dos três. Está
associado à necessidade humana de significado".
Uma
questão que está na mente de todos nós e usamos o QS para desenvolver nossa
necessidade por significado, visão e valores. Ele nos permite sonhar e
persistir. Está presente naquilo em que acreditamos e no papel que nossas
crenças e valores desempenham nas atitudes que tomamos. É essencialmente o que
nos faz humanos. O QS costumava ser marginal, mas não é mais, pois através de
pesquisas profundas, a inteligência espiritual foi trazida ao centro das atenções,
para explicar que uma pessoa integral possuí quatro necessidades básicas:
viver, para o corpo; amar, para o coração – são as relações; aprender, para a
mente; e deixar um legado, ser relevante, ter contribuído – para o espírito.
É
isso que uma pessoa integra faz num trabalho íntegro. Isso permite que elas
encontrem sua 'voz' no trabalho. São as mesmas dimensões básicas: o corpo, a mente,
o coração e o espírito. Para a mente, 'use-me com criatividade'. Para o corpo,
'pague-me de forma justa'. Para o coração 'trate-me com carinho' e para o
espírito, 'atendam às necessidades humanas com princípios'.
Observe
esse aspecto: Significado – nós temos uma fome enorme por significados. É o
"por quê" que sustenta "o quê" e o "como". Quem
possui um "por quê" pode viver com qualquer "o quê" e
"como". E viver com integridade, seguindo sua consciência.
Cada
um dos elementos a seguir deve ser desenvolvido: o corpo, a mente, o coração e o
espírito – e todos conhecemos alguns princípios para desenvolver o corpo, a
mente, o coração e o espírito. Como
manter o corpo saudável e forte; a mente viva, alerta e atenta: basta desligar
a TV e voltar a ler livros.
Aprenda!
Aprofunde seu conhecimento em áreas fora da sua zona de conforto. Aprenda a
reconstruir relações importantes que estejam feridas. É preciso uma tremenda
força emocional e espiritual. E constantemente faça contribuições para
retribuir o que recebeu. Esse serviço é o aluguel que pagamos por viver neste
mundo. Essas quatro coisas constituem necessidades constantes e profundas em
todos nós. Trabalhe com esses quatro pressupostos, pois eles lidam com as
quatro partes da nossa natureza.
Para
o corpo: imagine que você sofreu um ataque cardíaco. Viva como tal.
Para
o coração: imagine que as pessoas ouvem tudo que você fala delas. Se comporte
como tal. Seja sempre leal com os
ausentes, se quiser ter o respeito de quem está presente.
"Integridade" é seguir os mesmos princípios em todas as áreas de sua
vida.
Para
a mente: imagine que sua profissão durará dois anos mais. Se prepare para isso.
Adentrando essa "economia inteligente" em alta velocidade, é necessário investir em educação, em
experiências colaborativas, em cursos à distância/online, cursos de
aperfeiçoamento, escolas – é uma necessidade constante.
E
para o espírito: imaginem que tiveram uma conversa frente a frente com o
Criador. Então viva como tal.
O
cultivo dessas quatro partes da nossa natureza, desenvolve num nível mais alto,
o que pode ser chamado de "visão mental"; e visão é saber o que
existe lá fora. Nós não vemos, mas imaginamos; enxergamos o potencial das outras
pessoas. Pense nisso: quantos de nós chegamos aonde chegamos, em parte ou
totalmente, graças a alguém que acreditou em nós, mesmo quando nós mesmos não acreditávamos?
Se
fosse pedido a cada um de nós, para contar sua história, certamente nos faria
chorar. Certamente somos pessoas que tiveram quem nos ajudasse a encontrar nossa
'voz', cujos amigos afirmaram nosso valor e potencial, quando nós mesmos não acreditávamos.
Bem,
pode não ter sido bem assim, mas agora é o momento; você nunca esteve tão
preparado e nem estará, mais do que agora.
Visão
e disciplina – o poder de subordinar o que se quer agora, àquilo que se quer lá
na frente. Isto é, ninguém no leito de morte desejaria ter passado mais tempo
no escritório, ou vendo TV. Foram realizados estudos e pesquisas do leito de
morte e nestes estudos só se falavam das famílias, entes queridos, o que
receberam na vida e o que deram. Até Abraham Maslow transcendeu sua teoria da
hierarquia de necessidades no leito de morte, dizendo que a realização pessoal
não é tudo, o que importa é a transcendência pessoal; aquilo que envolve nossos
filhos e netos. Para o coração, a paixão: você se importa, acredita. Para o espírito, consciência.
Essas
são as mais altas manifestações das quatro inteligências: a visão, a disciplina,
a paixão e a consciência. E, quando as três primeiras são lideradas pela
consciência, isso muda o mundo, isso eleva o mundo. Compare Gandhi com Hitler. Qual é a única
palavra que separa esses indivíduos? É a consciência.
Ambos eram visionários, disciplinados e dedicados.
Gandhi
não só tinha consciência, mas sua visão era de uma Índia independente, algo que
estava muito além do que os indianos poderiam imaginar. Ele colocou a Inglaterra
de joelhos, libertou trezentos milhões de indianos e nunca foi eleito a um
cargo público. Ele nunca teve um cargo. A autoridade dele era moral. Ele não
tinha autoridade formal, era uma autoridade moral – essa é a essência da liderança.
Autoridade
formal é gerenciar, é ter um cargo. Liderança é uma autoridade moral. Liderar é
uma escolha e qualquer um pode ser um líder, esteja no nível que estiver.
Há
um livro chamado "Vivendo os sete hábitos - Histórias de coragem e
inspiração", em que são narradas histórias reais de pessoas reais, que em
quase todas as histórias, havia pessoas que mudaram organizações inteiras, do
nível mais baixo, ou mediano, sem ter nenhuma autoridade formal, transformando
completamente essas organizações. São os chamados "compensadores": o leme pequeno que move o grande, que vira o
navio inteiro.
Essa
ideia de "compensador" é muito representativa. O leme pequeno que move o grande, que vira o navio inteiro. Você
começa por seu pequeno círculo de influência e, aos poucos ele vai crescendo
através do poder de sua autoridade moral e pode afetar o navio inteiro. Porém,
é uma ideia ameaçadora, significa que somos responsáveis. Temos a liberdade e o
poder de escolher nossa resposta em qualquer circunstância.
Isso
nos leva à criatividade, muita criatividade, pois não temos medo dos riscos.
Não temos medo da opinião dos outros. Não crescemos nos comparando com os
outros, sem saber onde está nosso valor, ou como nos medimos em relação aos
outros. Nosso valor vem da nossa integridade em relação à nossa consciência e
aos princípios que estão embutidos em nós. Isso nos dá uma sensação de
segurança interna. Não dependemos mais de opiniões, cargos, endereços, status ou modismos. Traz uma sensação de
enorme liberdade para que possamos nos dedicar a mudar o mundo, virar um
"compensador".
Vamos
fazer um exercício mental. Imagine várias crianças de 3 a 5 anos jogando War.
Você acha que elas estarão interessadas nas pecinhas do jogo de tabuleiro, ou
nos objetivos do jogo?
Será
que há alguma similaridade entre esse exercício mental do jogo de tabuleiro com
as crianças e seu trabalho na manhã de segunda? Pense bem. Será que muitas
vezes sua empresa não sabe ao certo se fica com as pecinhas, ou com os objetivos
e as prioridades do negócio?
Isso
é muito comum. Acontece que todo mundo corre em todas as direções, em vez de
trabalhar juntos pela mesma meta. A incapacidade de entender as metas
principais e as estratégias de uma empresa e traduzi-las em ações é um grande
problema na maioria das empresas. Uma coisa é ter ótimas estratégias e metas.
Outra, bem diferente, é alcança-las. Podemos chamar isso de falha na execução.
Numa
importante pesquisa feita pelo Grupo Harris, obtivemos estatísticas reveladoras
sobre por que a execução falha e as metas não se traduzem em ações da equipe.
A
primeira descoberta é que apenas quinze por cento dos pesquisados conseguem
identificar a meta mais importante, ou as principais prioridades na empresa. Ou
há muitas metas, ou elas mudam com muita frequência, ou elas simplesmente não
existem. Na maioria dos casos, elas não são comunicadas claramente. Só porque
os líderes sabem onde querem chegar, isso não significa que a equipe, que é
quem realiza as ações, sabe quais são as metas. Na verdade, de fato, a equipe é
responsável pelos bons resultados.
A
segunda descoberta, é que as pessoas podem saber qual é a meta, mas muitas
vezes não acreditam nela. Somente dezenove por dento dos entrevistados dizem
estar entusiasmados com as principais metas das empresas – é um em cada cinco.
Isso ocorre por diversas razões, mas a principal é que não há uma sensação de
propriedade. As pessoas não sentem que serão consultadas sobre o modo como
atingir a meta. Elas não possuem uma ligação emocional com a meta. Sem envolvimento não há comprometimento.
A
terceira descoberta, é que os pesquisados disseram que investem apenas quarenta
e nove por cento das horas trabalhadas nas principais metas. O resto do tempo é
gasto em atividades urgentes, porém menos importantes. Eles se ocupam tanto com
urgências que deixam de lado o mais importante. Por fim, as pessoas podem
conhecer as metas e prioridades, podem acreditar nelas, mas não sabem o que
devem fazer por elas; cinquenta e um por cento não entendem o que podem fazer
para ajudar a empresa a alcançar a meta.
As
metas não serão alcançadas sem que todos entendam claramente quais são elas e o
que eles devem fazer para alcançá-las. Somente quando as pessoas sabem qual é a
meta, é que elas estão livres para tentar novas e melhores formas de
alcançá-la. A questão é: para atingir
novas metas, nunca antes alcançadas, é preciso fazer coisas que nunca foram
feitas. Talvez você se pergunte se pode ajudar a equipe a alcançar a meta
de forma mensurável e drástica? Será viável? A resposta é: Com certeza!
Imagine
o impacto quando todos na equipe sabem claramente qual é a meta. Imagine a
energia e a criatividade produzidas quando todos na empresa estão comprometidos
e envolvidos em alcançar as metas. Considere o resultado econômico quando todos
na equipe investem a maior parte do tempo nas prioridades. Imagine aonde
podemos chegar quando todos na equipe sabem o que devem fazer. As
possibilidades meus amigos, são infinitas.
A
maior arma da natureza é a luz. A maior arma na vida organizacional é a
informação, em tempo real, que é dada a todos. É isso que a nova tecnologia nos
permite. É possível – literalmente – limpar uma cultura, para chegar ao quinto
nível, que é o nível principal e ele está representado por uma bússola. É a era
da sabedoria, que traz princípios de todas as outras eras.
Agora,
uma sugestão de três desafios. Vamos olhar dentro destes três círculos. O
primeiro círculo se chama "grandeza pessoal". O círculo seguinte é
"grandeza de liderança" e o terceiro é "grandeza
organizacional". Sob a grandeza pessoal, vamos colocar os sete hábitos (das
pessoas altamente eficazes) orientados para que você ache sua 'voz' e ajude os
outros a encontrar a 'voz' deles. Porém, como essa parte é pessoal, será apenas
"encontre sua própria 'voz'".
Grandeza
de liderança é modelar os sete hábitos em direção à grandeza, que é ajudar
outras pessoas a encontrar a 'voz' delas e apoiá-las. Liderar é comunicar aos
outros o valor e o potencial deles de forma tão clara que eles passem a
enxergar esses valores neles mesmos. Na grandeza organizacional estão, missão,
visão e valores. Acrescentem também "missão conjunta". E, no centro, "execução".
Estes
são os três desafios: não pense nas fraquezas dos outros, ou do seu chefe. Não
diga, por exemplo: "Este material é muito bom, mas quem realmente precisa
ler isso não o fará." Você é um "compensador". Assuma
responsabilidades. Crie uma cultura de responsabilidade, não de culpa. O
propósito de uma liderança eficaz é dar independência às pessoas, para que elas
encontrem a 'voz' delas. É coloca-las em situações em que – como diz Jim
Collins – elas estejam no lugar certo no 'ônibus' certo. Assim, a força delas
será produtiva e as fraquezas delas serão irrelevantes diante da força das
outras pessoas. É a criação de uma equipe que se completa. Missão conjunta é a
grande ferramenta que une as missões dos indivíduos às da empresa.
Agora,
um pequeno poema que demonstra o princípio básico do farol de uma pessoa
íntegra; as quatro necessidades básicas de viver, amar, aprender e deixar um
legado.
---
A
vida é curta
poesia
de Stephen Covey
A
vida é curta.
Então
viva, ame, aprenda, deixe um legado.
Viva.
O
que faz a vida valer a pena?
O
que está faltando?
Ame.
Como
eu sei,
como
eu demonstro amor?
Aprenda.
Onde
estão as respostas?
O
que eu preciso aprender e desaprender?
Deixe
um legado.
Como
eu serei lembrado?
Qual
é o meu sonho, a minha paixão?
Viver,
amar, aprender, deixar um legado.
A
vida é curta.
E
então?
---
Encontre
sua 'voz' e ajude os outros a encontrar a 'voz' deles. Esse é o pensamento
maior para era do trabalhador inteligente. Lembre-se dos três desafios: seja como um compensador, dê independência aos outros e crie missões conjuntas. Lembre-se
das palavras de Teilhard de Chardin "Não somos humanos passando por uma
experiência espiritual. Somos seres espirituais passando por uma experiência
humana".
Que bom ler tuas palavras neste domingo de sol. concordo quando diz que temos que fazer as coisas com amor e prazer isto é verdade, sem estes ingredientes a vida não anda.
ResponderExcluirbeijos. Francy´s
Eu sou suspeita de qualquer comentário,porque sou sua mãe,amo tudo que você faz,acho tudo muito lindo,profundo e verdadeiro..!mas não posso sair,sem dizer que é tudo maravilhoso! não me canso de ler ! te amo muito,parabéns por essas coisas lindas..!
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