Olá =) Tudo bem com você? Espero que sim! Se tudo bem com você, tudo bem comigo; senão, tenho certeza que é passageiro.
A série "Os ensinamentos do mestre Issa" ainda apresenta problemas em sua formulação. Muito devido eu e o mestre ainda não termos entrado num acordo de qual a melhor forma de realizar as publicações. Assim, neste inicio de semana, propus uma experiência ao mestre Issa, de forma que conseguíssemos algum material para o Blog. Tentei registrar uma conversa breve com o mestre e esta conversa será publicada hoje como o 1º episódio da série, apesar de estamos tentando resolver o impasse.
Ainda que o formato da publicação não seja o ideal, acredito que há uma lição que podemos extrair desta conversa, sendo assim, transcrevo abaixo meu dialogo com mestre Issa a cerca de um ensinamento antigo:
Mestre, há um ensinamento que eu gosto muito e gostaria que o senhor o comentasse, é possível?
Qual o ensinamento filho?
"Quem procura, não cesse de procurar até achar; e, quando achar, ficará estupefato; e, quando estupefato, ficará maravilhado – e então terá domínio sobre o Universo.".
Milton é importante você entender que, a procura que o Mestre dos mestres cita como chave deste ensinamento, não é uma procura externa, de algo que se perdeu, ou ainda não se descobriu, mas sim uma procura interna, rumo ao centro de si mesmo.
Tudo que há fora é como o que há dentro. Você só acha amor, se houver amor em você; você só acha felicidade, se houver felicidade em você; você só acha tristeza, se houver tristeza em você; tudo que houver em seu interior, você encontrará no exterior. Sendo assim, só há um lugar em que se deve procurar, em si mesmo. A estupefação se dará pelo simples fato de você perceber o que há em si e percebendo isso, você se dará conta do que encontrará em toda parte e, não havendo mais o que procurar você se maravilhará por entender que não é parte do Universo, mas sim o Universo em si.
Mestre, mas se é como o senhor está dizendo, se só encontramos no exterior o que encontramos em nosso interior, isso quer dizer que só encontramos maldade, se houver maldade em nós, então como o senhor explica uma pessoa boa ser morta por um assassino cruel e frio, como vemos todos os dias nos noticiários da TV?
Esse é um erro comum de pensamento Milton. Acreditar que cada um de nós é completo em si. Nós só somos completos no Todo, no Universo, em Deus. Esse é o estagio final do ensinamento do Mestre dos mestres, quando não há mais o que procurar, quando tomamos consciência de que o que faço ao outro, faço a mim mesmo; inclusive consciência, de que o que faço a mim, faço ao outro.
A maldade não é um resultado individual, ela é uma conseqüência coletiva, da mesma forma como sua força antagônica, a bondade, não é um resultado coletivo, mas sim uma conseqüência individual.
A maldade é uma força coletiva individualizada, enquanto a bondade é uma força individual coletivizada. Uma contrai a outra expande.
O mal precisa estar no coração de muitas pessoas para prejudicar uma; ao passo que o bem precisa estar no coração de apenas uma pessoa, para beneficiar muitas.
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